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Mostrando postagens de outubro, 2019

As perspectivas da Argentina com a volta do peronismo

Os peronistas Alberto Fernandez e Cristina Kirchner venceram as eleições na Argentina com quase 12 milhões e 500 mil voltos (48,1% do total), derrotando o direitista Maurício Macri, aliado dos Estados Unidos e do Estado sionista e terrorista de Israel. A derrota de Macri era esperada em razão das prévias das eleições, mas sobretudo pelo estado falimentar da economia argentina, a qual não tem perspectiva nos marcos do capitalismo. A inflação da Argentina esteve em 22% no primeiro semestre do ano. O peso, sua moeda, perdeu 33,5% de seu valor. As reservas em dólar se deterioraram, vigorando a política do “dólar azul”, ou seja, o dólar paralelo. A economia argentina se contraiu 5,8% do primeiro trimestre de 2019, sendo 2,5% no ano passado, caracterizando-se hoje por falências e o temido calote por parte da banca internacional. Em 2018, 3 milhões de pessoas entraram na pobreza. É uma tristeza muito grande, pois a Argentina, no começo da Século passado era a 10ª economia mais

Equador, Chile, Haiti e Catalunha: os povos se levantam

© foto: Aton Chile Ocorreram protestos no Equador contra o governo burguês de Lenín Moreno, da Alianza País, em razão da eliminação dos subsídios aos combustíveis, com o objetivo de conter o déficit fiscal equatoriano, visando um empréstimo de US$ de 4,2 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o que na verdade se traduziu num brutal ataque às condições de vida dos trabalhadores e dos povos indígenas equatorianos, com o aumento em mais de 130% nos preços dos combustíveis,  os quais se sublevaram obrigando o presidente a abandonar Quito, a capital, e fugir para a cidade de Guaiaquil. As marchas indígenas reuniram inicialmente, desde Catopachi, 30 mil pessoas, e chegaram a Quito aproximadamente 100 mil trabalhadores e indígenas. A mobilização do povo equatoriano provocou a divisão no Exército e criou uma situação de duplo poder, com os trabalhadores e indígenas invadindo a Assembleia Nacional (o Congresso equatoriano) e exigindo a libertação de 350 detidos

Situação revolucionária no Equador

© foto: Rodrigo Buendia Há quase uma semana ocorrem protestos no Equador contra o governo burguês de Lenín Moreno, da Alianza País, em razão da eliminação dos subsídios aos combustíveis, com o objetivo de conter o déficit fiscal equatoriano, visando um empréstimo de US$ de 4,2 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o que na verdade se traduziu num brutal ataque às condições de vida dos trabalhadores e dos povos indígenas equatorianos, os quais se sublevaram obrigando o presidente a abandonar Quito, a capital, e fugir para a cidade de Guaiaquil. As marchas indígenas reuniram inicialmente, desde Catopachi, 30 mil pessoas, sendo que hoje são esperados em Quito aproximadamente 100 mil trabalhadores e indígenas. A mobilização do povo equatoriano está provocando a divisão no Exército e criando uma situação de duplo poder, com os trabalhadores e indígenas invadindo a Assembleia Nacional (o Congresso equatoriano) e exigindo a libertação de 350 detidos pelo go