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A prioridade é a luta e não o circo eleitoral

Os militantes e simpatizantes da TML têm sido questionados se a tendência lançará candidatos a vereador nas próximas eleições municipais. A TML tem como prioridade a ação direta da classe operária. A prioridade é a luta contra o ajuste fiscal e o golpe da burguesia e do imperialismo. A questão eleitoral para a TML está sempre subordinada à luta para impulsionar a ação direta da classe operária.

Logicamente, a TML, quando chegar o momento eleitoral, participará do processo interno do partido e discutirá a questão da participação e, se houver condições, lançará candidatos, porque tem um vínculo com o movimento sindical e movimentos populares e sociais, tendo como militantes e simpatizantes, dirigentes e ex-dirigentes sindicais, líderes estudantis e da juventude, ou mesmo poderá apoiar candidatos operários e populares de outras correntes internas do PT que defendam a ruptura com a política de colaboração de classes da direção majoritária do PT, utilizem as eleições para denunciar o corrupto, fraudulento e antidemocrático processo eleitoral burguês brasileiro, onde prevalecem o dinheiro dos bancos e das empreiteiras (é necessário um rio de dinheiro para eleger apenas um vereador), as urnas roubotrônicas que não permitem a recontagem dos votos porque não há comprovante do mesmo (comprovante físico, por isso apenas 6 países no mundo adotam as urnas brasileiras!) e, esses candidatos caso eleitos, comprometam-se a utilizar a tribuna do parlamento para denunciar as atrocidades do regime do capitalista, subordinando-a à ação direta da classe operária, a exemplo do grande tribuno da classe operária alemã, Karl Liebknecht, companheiro de Rosa Luxemburgo no Partido Comunista.

Assim, priorizamos a ação direta da classe operária com a palavra de ordem “Fora Cunha” que pegou, sendo certo que a burguesia e o imperialismo ficaram assustados e recuaram neste momento. O PSDB com medo recuou, tenta agora desesperadamente se desvincular de Cunha para não ser liquidado junto. Soou a hora do movimento operário e popular contra-atacar. Como bem observou o PCO, em recente Editoral do Diário Causa Operária on line, “A reação da CUT contra o documento do PMDB representa essa ruptura – parcial ou não – de uma parte do PT, justamente a mais ligada aos trabalhadores, com essa política de colaboração.”  

E essa tendência de ruptura com a política de colaboração de classes da direção majoritária do PT que é prioridade para TML.

Assim, sem perder de vista a perspectiva estratégica da luta por um governo operário e camponês, entendemos que ganhou relevo a palavra de ordem de Fora Cunha e contra o ajuste fiscal, para barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, PRÓ-UNE, PRONTATEC, FIES, etc., e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobrás.

Fora Cunha!

Abaixo o ajuste fiscal!

Erwin Wolf

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