O governo golpista acionou, atendendo aos editoriais dos jornais da burguesia paulista golpista, representada pelo Estadão e a Folha de S. Paulo, o Exército para reprimir a manifestação marcada para domingo, dia 4/9, em São Paulo, após quatro dias de confrontos, com muita repressão do governo tucano do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), por meio sua Polícia Militar, armada até os dentes pelo Estado sionista e terrorista de Israel, a qual prendeu diversos manifestantes e cegou uma jovem de 19 anos, utilizando-se de bombas, balas, cassetetes, etc.
Além disso, em outros Estados da federação brasileira também estão ocorrendo protestos, como em Porto Alegre, que está vivendo uma verdadeira guerra civil nestes dias.
Em razão disso, o governo golpista acionou o Exército para a manifestação marcada para domingo, dia 4/9, em São Paulo.
A entrada em cena do Exército para reprimir a população demonstra o grau de resistência da população ao golpe da burguesia e do imperialismo norte-americano e o desespero dos golpistas ante a reação do povo.
Todavia, é sempre problemática, a intervenção do Exército, que por ser composto em sua base por soldados, filhos de trabalhadores e camponeses, pois não está acostumado a matar pobres e negros diariamente, no genocídio perpetrado cotidianamente nas periferias das cidades brasileiras, como estão acostumadas as polícias militares, verdadeiros esquadrões da morte. No Rio de Janeiro, como em São Paulo, são mortas pela PM mais de 500 pessoas anualmente, em cada uma das cidades. Um média de 2 pessoas por dia.
O Exército somente é utilizado em casos extremos. Assim, os golpistas correm o risco que a base do Exército, os soldados que são filhos de operários e de camponeses pobres, voltem suas armas contra os próprios golpistas, como aconteceu recentemente na Turquia!
Assim, nessa situação de militarização do golpe no Brasil, é fundamental que os operários e o conjunto de trabalhadores devem organizar comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos e das centrais sindicais, visando a mobilização contra o golpe, rumo à luta pela greve geral, por meio da eleição de comandos de greve, contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha.
- Não ao golpe!
- Todo às ruas!
- Organizar a greve geral!
- Fora Temer/Cunha!
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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