O Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL) conquistou mais um importante apoio nas eleições do Rio de Janeiro para o seu candidato Marcelo Freixo: o apoio da Revista Veja.
Além disso, a principal dirigente do partido, Luciana Genro, com a prisão de Cunha, manifestou apoio à farsa da “Operação Lava-Jato”, concebida pelo imperialismo norte-americano e a CIA apenas para perseguir para perseguir e proscrever o Partido dos Trabalhadores (PT) e atacar os empresários que colaboraram como os governos de Lula e Dilma.
O apoio de Luciana não foi contestado por ninguém no PSOL.
Agora a Revista Veja soltou capa especial para o Rio de Janeiro, atacando o outro candidato à Prefeitura, claramente em apoio a Freixo. A Revista burguesa reconhece o PSOL como defensor de seus interesses, até porque Freixo defende as reacionárias Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nos morros e favelas do Rio, unidades de que aterrorizam a população pobre e negra, responsável por muitos assassinatos, como o do pedreiro Amarildo.
O PSOL com isso ultrapassa os limites da classe operária, passando para o campo da reação burguesa e do imperialismo.
A trajetória do PSOL não é inédita, não é a primeira vez que isso acontece. Isso recentemente aconteceu com o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) que apoio o golpe da burguesia e do imperialismo para derrubar Dilma Roussef.
Por exemplo, na nossa grande imprensa atual são conhecidas pessoas que foram de esquerda e hoje servem a reação, como Miriam Leitão, Demetrio Magnoli, Reinado Azevedo, Willian Waack, etc.
Luciana entende que não só os pobres vão ser humilhados nas prisões, mas também os ricos, fazendo decerto modo apologia da tortura na Nova Guantánamo que se tornou Curitiba, com pessoas presas sem culpa formada (sem acusação), com “prisões cautelares, preventivas e temporárias”, sendo forçadas a fazer “confissões e delações premiadas”.
Bastante semelhança com o Luciana Genro, não é não? O que vocês acham?
O PSOL segue, objetiva e concretamente, do lado dos golpistas, cumprindo hoje o mesmo papel dos pelegos na época da ditadura militar, sem se importarem para a aplicação do “Plano uma ponte para o futuro” de Michel Temer, que implicará, se os golpistas não forem derrotados, na escravização e recolonização do Brasil, com o fim da CLT, aposentadoria aos 75 anos, 80 horas semanais, fim dos programas sociais, como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, FIES, PRONATEC, etc., fim do Sistema Único de Saúde, privatização da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal, assalto ao FGTS pelos banqueiros, fim da estabilidade do servidor público, enfim, um retrocesso sem precedentes para a classe trabalhadora brasileira.
Acrescente-se que, neste momento, com a prisão de Cunha a burguesia entreguista e o imperialismo norte-americano pretendem prender Lula, o principal líder operário e popular do país, colocando em andamento um golpe dentro do golpe, como foi o Ato Institucional n. 5 (AI-5) em 1968, no golpe militar de 1964, agora para colocar o partido representante da capital financeiro internacional no poder, ou seja, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para impor um governo com Fernando Henrique Cardoso e Armínio Fraga, brasileiro naturalizado norte-americano, no ministério da Fazenda, economista ligado a George Soros, o mega-especulador grego, consolidando a Ditadura do judiciário num Estado Policial.
Bem a Tendência Marxista-Leninista a partir de agora vai tratar ao PSOL e seus militantes como inimigos de classe.
Por último, que não venham nos acusar de ultra-esquerdirmo, de defender a “Teoria” stalinista do social-fascismo, da época do “terceiro período” da III Internacional já stalinista. A “Teoria do social-fascismo” era esquerdista porque impediu a frente única do proletariado alemão, impediu a frente do Partido Comunista (PC) e do Partido Socialista (PS) contra a ascensão de Hitler, do nazismo na Alemanha, ao dividir os operários alemães, chamando o PS de social-fascista. Isso é bem diferente do caso brasileiro, onde concretamente o PSOL alia-se com a reação judiciária e policial burguesa. O Partido Socialista alemão não estava aliado à reação na época.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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