Nesta quinta-feira, dia 2 de fevereiro de 2017, recebemos pela manhã a notícia da morte de Dona Marisa Letícia, militante petista e esposa do ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores.
A morte de Dona Marisa, como a de Getúlio Vargas, foi verdadeiro assassinato. E coincidentemente, os assassinos são os mesmos.
Nós acusamos aos golpistas da burguesia nacional, do PMDB e do PSDB entreguista, e o imperialismo norte-americano como os responsáveis pelo assassinato de Dona Marisa, assim como do assassinato de Getúlio (o PMDB e o PSDB da época eram a UDN de Carlos Lacerda, e o PSD).
Os assassinos golpistas que dominam o Poder Judiciário, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, instituições permanentes, ocupadas por usurpadores, que jamais se submeteram ao sufrágio universal, ao voto, ao controle do povo. Juntamente com os golpistas também financiados pela burguesia nacional entreguista e pelo imperialismo norte-americano.
Sem esconder nossas diferenças com a política de conciliação e colaboração de classes do PT e do lulismo, que tem bloqueado e levado à paralisia o movimento operário e popular brasileiro, a Tendência Marxista-Leninista defende a frente única operária, camponesa e estudantil contra a burguesia e o imperialismo norte-americano, para derrotar ao golpe, como fizeram as massas para derrotar o golpe contra Getúlio Vargas, invocando os ensinamentos históricos contidos na obra de Leôncio Basbaum, “História Sincera da República, de 1930 a 1960” (esta obra foi escrita em 4 volumes, aproximadamente de 1968 e 1969), da Editora Alfa-Omega, 4ª Edição, São Paulo, 1976:
“As massas se lançaram à rua dispostas a lavar sangue com sangue
“(...) Pela madrugada do dia seguinte, 24 de agosto, decide aceitar a fórmula do “licenciamento”. Retira-se para os seus aposentos particulares e, poucas horas depois, às 8 manhã, suicida-se com um tiro no peito.
O suicídio, mais do que a renúncia, abalou a nação, pelo seu dramatismo. E o que parecia ter sido simples golpe branco, que pouco impressionaria o povo, que já esperava a renúncia e se conformava com ela, transformou-se num crime cometido contra a nação e contra o povo. Este, revoltado, e já agora tomado de uma decisão, chegou a ameaçar de depredação o edifício do Ministério da Aeronáutica. Houve mesmo ataque a tropas. No Rio (era a capital federal na época – Nota da TML), comércio e fábricas fecharam as portas, jornais anti-getulistas foram depredados. As massas se lançaram à rua, desesperadas e indignadas, dispostas a lavar sangue com sangue. Alguns dos principais instigadores da renúncia e do suicídio, entre os quais o jornalista Carlos Lacerda, acharam melhor desaparecer algum tempo para fugir à ira popular. O mesmo estava acontecendo em outras cidades, principalmente São Paulo e Porto Alegre.
As agitações mais se aguçavam quando no dia seguinte o povo tomou conhecimento da carta deixada pelo presidente suicida: uma carta impressionante pelas acusações diretas que fazia aos seus inimigos e às “forças ocultas do estrangeiro” que sobre ele não cansavam de pressionar.
E o que parecia ser uma vitória da UDN se transformara em derrota. A UDN subia ao poder, de cabeça baixa, de ombros curvados, ao peso de um cadáver.” (pág. 209).”
A História vai se repetir e como disse Leandro Fortes, do Blog Viomundo:
“Todos sabemos os nomes, os cargos, as redações e as togas de cada um dos responsáveis pela morte de Dona Marisa.
Na hora certa, daremos o troco.”
Apenas acrescentamos que seremos implacáveis, à la Saint-Just.
A morte de Dona Marisa, como a de Getúlio Vargas, foi verdadeiro assassinato. E coincidentemente, os assassinos são os mesmos.
Nós acusamos aos golpistas da burguesia nacional, do PMDB e do PSDB entreguista, e o imperialismo norte-americano como os responsáveis pelo assassinato de Dona Marisa, assim como do assassinato de Getúlio (o PMDB e o PSDB da época eram a UDN de Carlos Lacerda, e o PSD).
Os assassinos golpistas que dominam o Poder Judiciário, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, instituições permanentes, ocupadas por usurpadores, que jamais se submeteram ao sufrágio universal, ao voto, ao controle do povo. Juntamente com os golpistas também financiados pela burguesia nacional entreguista e pelo imperialismo norte-americano.
Sem esconder nossas diferenças com a política de conciliação e colaboração de classes do PT e do lulismo, que tem bloqueado e levado à paralisia o movimento operário e popular brasileiro, a Tendência Marxista-Leninista defende a frente única operária, camponesa e estudantil contra a burguesia e o imperialismo norte-americano, para derrotar ao golpe, como fizeram as massas para derrotar o golpe contra Getúlio Vargas, invocando os ensinamentos históricos contidos na obra de Leôncio Basbaum, “História Sincera da República, de 1930 a 1960” (esta obra foi escrita em 4 volumes, aproximadamente de 1968 e 1969), da Editora Alfa-Omega, 4ª Edição, São Paulo, 1976:
“As massas se lançaram à rua dispostas a lavar sangue com sangue
“(...) Pela madrugada do dia seguinte, 24 de agosto, decide aceitar a fórmula do “licenciamento”. Retira-se para os seus aposentos particulares e, poucas horas depois, às 8 manhã, suicida-se com um tiro no peito.
O suicídio, mais do que a renúncia, abalou a nação, pelo seu dramatismo. E o que parecia ter sido simples golpe branco, que pouco impressionaria o povo, que já esperava a renúncia e se conformava com ela, transformou-se num crime cometido contra a nação e contra o povo. Este, revoltado, e já agora tomado de uma decisão, chegou a ameaçar de depredação o edifício do Ministério da Aeronáutica. Houve mesmo ataque a tropas. No Rio (era a capital federal na época – Nota da TML), comércio e fábricas fecharam as portas, jornais anti-getulistas foram depredados. As massas se lançaram à rua, desesperadas e indignadas, dispostas a lavar sangue com sangue. Alguns dos principais instigadores da renúncia e do suicídio, entre os quais o jornalista Carlos Lacerda, acharam melhor desaparecer algum tempo para fugir à ira popular. O mesmo estava acontecendo em outras cidades, principalmente São Paulo e Porto Alegre.
As agitações mais se aguçavam quando no dia seguinte o povo tomou conhecimento da carta deixada pelo presidente suicida: uma carta impressionante pelas acusações diretas que fazia aos seus inimigos e às “forças ocultas do estrangeiro” que sobre ele não cansavam de pressionar.
E o que parecia ser uma vitória da UDN se transformara em derrota. A UDN subia ao poder, de cabeça baixa, de ombros curvados, ao peso de um cadáver.” (pág. 209).”
A História vai se repetir e como disse Leandro Fortes, do Blog Viomundo:
“Todos sabemos os nomes, os cargos, as redações e as togas de cada um dos responsáveis pela morte de Dona Marisa.
Na hora certa, daremos o troco.”
Apenas acrescentamos que seremos implacáveis, à la Saint-Just.
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