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Só a greve geral pode barrar a reforma da previdência e a retirada de direitos

© foto: Simone Rego

Os funcionários públicos do município de São Paulo sofreram uma grande derrota com a aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo a “Reforma da Previdência”, ontem dia 26 de dezembro de 2018, que eleva a alíquota de 11% para 14% para a contribuição dos servidores e estabelece um sistema complementar para quem ganha acima do teto de aposentadoria (R$ 5.645,80) do INSS.

Apesar da enorme disposição de luta dos funcionários públicos do município de São Paulo, que sofreram brutal repressão da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar do Estado de São Paulo, a burguesia paulistana golpista impôs o seu interesse de explorar ainda mais aos servidores e jogar o ônus da crise capitalista sobre os ombros dos mesmos.

Essa derrota deve servir de lição para a classe trabalhadora. Ficou claro que há necessidade de unificar as lutas e preparar a greve geral por tempo indeterminado.

A união das lutas deve ser generalizada, pois apenas uma categoria em um município não terá condições de derrotar aos golpistas, como ficou claro a derrota no município de São Paulo. Assim, a luta deverá ser travada em nível nacional, contra a burguesia e o imperialismo de conjunto, contra todos os golpistas, para podermos derrotar a “Reforma da Previdência” nas esferas federal, estaduais e municipais.

Portanto, há necessidade de preparação de uma verdadeira greve geral por tempo indeterminado. Não serve a paralisação de um dia sempre defendida pelos pelegos, apenas para enrolação e “descompressão” da insatisfação da classe trabalhadora.

A greve geral deverá ter uma preparação, com comandos de greve eleitos pela base, nas fábricas, empresas, bancos, repartições públicas, universidades, escolas, campos, fazendas, latifúndios, quartéis e regimentos das forças armadas, etc.

Na preparação da greve geral, devemos agitar uma plataforma de lutas contra os golpistas, colocando a necessidade de organizar a resistência ao avanço dos militares golpistas, ao desemprego com a criação de um Fundo de desemprego, a escala móvel de salários de acordo com os índices do DIEESE, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, contra ataques ao programas sociais, a anulação da “Reforma Trabalhista”, e contra a “Reforma da Previdência”, formação de comitês de autodefesa, milícias operárias e populares, sindicalização da tropa, formação de uma frente operária entre os partidos operários PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, PSTU e as centrais sindicais, como CUT, CTB, CSP-Conlutas, Intersindical, contra o golpe e os fascistas.

- Abaixo o fascismo!

- Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

- Greve geral por tempo indeterminado! 

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