O Site The Intercept Brasil divulgou conversa entre o ex-juiz e atual Ministro da Justiça Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, sendo que o conteúdo das mesmas era o que todo mundo imaginava, até porque ambos agiam abertamente, com a cumplicidade do poder legislativo e do judiciário, principalmente o Supremo Tribunal Federal e a imprensa burguesa venal, que fingiam que nada estava acontecendo, apenas para continuarem enganando o povo. A diferença agora é que os detalhes estão vindo à tona, uma vez que o referido Site promete divulgar mais conversas.
Se a gente vivesse em um Estado de Direito, numa democracia, ainda que burguesa, Moro e Dallagnol já estariam expulsos da Magistratura e do Ministério Público, mas como estamos vivendo um golpe de Estado, somente sairão com a mobilização dos trabalhadores nas ruas.
Por isso, não podemos ter ilusão nas instituições como o parlamento, o Congresso Nacional e o STF, que como todo governo burguês não passa de comitê executivo dos negócios da burguesia, dos banqueiros, industriais e latifundiários.
Bolsonaro e os deputados do Congresso Nacional foram eleitos fraudulentamente, como todo mundo sabia, com a cumplicidade do Poder Judiciário por meio do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.
O golpe foi patrocinado pelos Estados Unidos e a CIA e a burguesia brasileira, para reverter a queda da taxa de lucro dos capitalistas, dos banqueiros, dos industriais dos latifundiários, com o objetivo de recolonizar de forma brutal o Brasil, escravizando a nossa população, com a “Reforma Trabalhista” e a “Reforma da Previdência”, extorquindo mais de 1 trilhão de reais dos trabalhadores.
Apenas a mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho, parando a produção e ocupando as fábricas, as empresas, os bancos, as escolas, universidades, o campo e o latifúndio, e também nas ruas poderá impedir esse plano diabólico e derrubar Bolsonaro e todos os golpistas, rumo a um governo revolucionário operário e camponês, na perspectiva de uma revolução proletária e socialista.
Assim, há a necessidade de parar o Brasil dia 14 de junho, como preparação de uma greve geral por tempo indeterminado, rompendo com a maioria das direções burocráticas e pelegas, elegendo comandos de greve de luta, nas assembleias de base dos trabalhadores.
Para tanto, é fundamental a formação imediata de uma frente única operária, camponesa e estudantil, dos nossos partidos operários e nossas organizações de massas, como PT, PCdoB, PSOL, PCO, CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, MST, MTST, para levantar e lutar pelas reivindicações transitórias, como escala móvel de salários, com reajustes de acordo com a inflação e aumento reais; redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; anulação da “Reforma Trabalhista”, contra a “Reforma da Previdência”, ou seja, o fim da aposentadoria; reforma e revolução agrária, com o fim do latifúndio, expulsão do imperialismo; formação de comitês de autodefesa, a partir dos sindicatos; liberdades para todos os presos políticos, como Lula, Zé Dirceu, João Vaccari, Rafael Braga; Fora Bolsonaro; e Governo Operário e Camponês, na perspectiva da revolução proletária e socialista!
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