A decisão do ministro do STF Edson Fachin no último dia 3 deste mês que anulou as condenações fraudulentas ao ex-presidente Lula pegou vários setores de surpresa e jogou uma bomba na temperatura política.
Mas tal ato que na verdade teve intuito de servir como válvula de escape após quase dois anos de crise com as revelações do The Intercept e agora com as revelações do hacker Delgatti e a operação Spoofing para tentar salvaguardar a Lava-jato e Sérgio Moro, acabou caindo como uma bomba que escapou do controle da burguesia e ela tenta lidar com o chamado “efeito Lula”.
Mas a burguesia está com um problema difícil de solucionar, gerado pelo Golpe de 2016 com a completa dissolução dos seus quadros tradicionais fazendo com que ela não consiga encontrar um candidato para seguir com o programa golpista de maneira estável.
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Logo não devemos jamais duvidar de que na falta desse candidato ela apoiará de novo Bolsonaro mesmo que não o faça de maneira aberta, travará uma guerra contra Lula a despeito de toda encenação democrática que fizerem a respeito de sua candidatura e a recuperação dos seus direitos políticos.
Não podemos também ter como certa a manutenção da devolução dos direitos políticos de Lula sem vigilância, pois há uma batalha sendo travada por setores da burguesia dentro da justiça golpista e já foi manifestada intenção desses setores de tornar Lula inelegível novamente. Isso mais que demonstra o persistente apoio de uma boa parte da Burguesia a Bolsonaro custe o que custar.
Tentando uma solução que mitigasse a crise com a explosão do COVID no Brasil e preserve o status-quo do golpe, o sub procurador geral da república pediu afastamento de Bolsonaro de pastas estratégicas do governo, o que configura uma saída meia-boca que além de não solucionar a crise coloca os militares na cabeça do executivo na figura de Mourão.
De forma alguma podemos ficar passivos diante de qualquer saída executada pelo regime golpista e por isso não não há tempo a perder. A crise política e sanitária escalou de uma maneira inacreditável e com mais de 3000 mortes por dia a luta pela saída de Bolsonaro do governo e a antecipação das eleições aparece com a máxima urgência.
Em entrevista à CNN internacional no dia de ontem Lula se declarou à disposição do PT e dos partidos aliados para sua candidatura e não há mais desculpas para tergiversações para alimentar a imprensa golpista.
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Não podemos também ter como certa a manutenção da devolução dos direitos políticos de Lula sem vigilância, pois há uma batalha sendo travada por setores da burguesia dentro da justiça golpista e já foi manifestada intenção desses setores de tornar Lula inelegível novamente. Isso mais que demonstra o persistente apoio de uma boa parte da Burguesia a Bolsonaro custe o que custar.
Tentando uma solução que mitigasse a crise com a explosão do COVID no Brasil e preserve o status-quo do golpe, o sub procurador geral da república pediu afastamento de Bolsonaro de pastas estratégicas do governo, o que configura uma saída meia-boca que além de não solucionar a crise coloca os militares na cabeça do executivo na figura de Mourão.
De forma alguma podemos ficar passivos diante de qualquer saída executada pelo regime golpista e por isso não não há tempo a perder. A crise política e sanitária escalou de uma maneira inacreditável e com mais de 3000 mortes por dia a luta pela saída de Bolsonaro do governo e a antecipação das eleições aparece com a máxima urgência.
Em entrevista à CNN internacional no dia de ontem Lula se declarou à disposição do PT e dos partidos aliados para sua candidatura e não há mais desculpas para tergiversações para alimentar a imprensa golpista.
É preciso preparar o quanto antes uma frente única de esquerda com os partidos e organizações populares em torno da candidatura Lula com um programa popular que não só concentre os esforços na vacinação de toda população pelo SUS, mas também revogue todos os atos desde o golpe de estado até agora, como a destruição da previdência, a privataria, a entrega do pré-sal e a destruição da CLT. Unidade por Fora Bolsonaro, Lula presidente!
Goiânia, 20 de março de 2021
Leonardo Silva é professor
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Tendência Marxista-Leninista defende a formação de um partido operário marxista revolucionário e a luta por um governo operário e camponês, como também por uma Internacional operária e revolucionária, visando a implantação do Socialismo no Brasil, em toda América Latina e no mundo.
Este espaço está aberto para a manifestação democrática dos movimentos operário e popular. Contato por meio dos militantes da TML que distribuem o boletim Luta de Classes e o jornal Revolução Permanente. Junte-se a nós!
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