Pular para o conteúdo principal

#foraCunha | Manifestantes ocupam ruas da capital em repúdio a Eduardo Cunha

Projeto de lei de autoria do deputado, que afronta direitos das mulheres, mobilizou cinco mil pessoas durante protesto em São Paulo. Manifestantes também pediram o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei nº 5069/13, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB), aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça no último dia 21, foi alvo de um ato de repúdio no final da tarde desta sexta-feira (30) em São Paulo. Com palavras de ordem, faixas e bandeiras, cerca de 5 mil pessoas, entre homens e mulheres, jovens e adultos, ocuparam a avenida Paulista para protestar contra aquilo que consideram “um grande retrocesso e um ataque aos direitos das mulheres”. Militantes de partidos políticos, movimentos sociais, e diversos coletivos caminharam por cerca de 4 km até a praça da Sé, no centro, para encerramento do ato.

O PL 5069/13 traz modificações na Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (PL 12845/13), colocando em risco as mulheres que sofrem abuso. Hoje no Brasil, as vítimas de crime sexual têm direito a atendimento imediato no Sistema Único de Saúde, onde passam por tratamento médico e psicológico, são administradas com a ‘pílula do dia seguinte’, e recebem a explicação de que, se assim desejarem, o aborto é permitido por lei, além de receberem tratamento com coquetel anti-AIDS.

Caso seja aprovado em plenário, o projeto de Eduardo Cunha segue para discussão e votação no Senado Federal, e então vai à sansão presidencial. Se isso acontecer, nenhum profissional da área da Saúde poderá receitar ou aplicar procedimento considerado abortivo em casos de estupro. Sob este ponto de vista, o fornecimento da ‘pílula do dia seguinte’ ou um remédio anticoncepcional ficaria proibido.

O ato realizado desta sexta-feira foi organizado pelos coletivos de mulheres: Série Mais um Pornô arte, ativismo e encontro; As Minas é Zica; Fanfarrarônicas; Liga Brasileira de Lésbicas; Marcha Mundial das Mulheres; Frente pela Legalização do Aborto; Marcha Nacional das Mulheres Negras; Movimento de Mulheres Anti-punitivistas e Anti-proibitivistas; Frente Contra o Assédio; Coletivo Pagu - Pra Ver Teatro do Oprimido; e Coletivo Trajetórias Feministas de Teatro da Oprimida; Movimento de Mulheres Olga Benário; Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada; #partidA feminista SP; JUNTAS e Frente Palestina!.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

II Encontro Internacional Leon Trótski

Transcrevemos abaixo a Comunicação “Os imperialismos”, aprovada e apresentada pelo camarada João Batista Aragão Neto, membro de nossa tendência, no Simpósio Temático 4 – Posições sobre a guerra na Ucrânia e o imperialismo hoje, do II Encontro Leon Trótski, realizado em São Paulo, no Brasil,  na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de 21 a 25 de agosto de 2023, dando continuidade ao I Encontro, realizado em Havana, Cuba, em 2019, em comemoração aos 100 anos da Internacional Comunista, onde também o camarada esteve presente. Leia mais: I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos Reformismo eleitoreiro só leva à derrota O III Encontro está previsto para o ano que vem na Argentina. Fornecemos, mediante contribuição solidária, o Livro com as comunicações do I Encontro, em Cuba, em 201

Todo apoio à luta pela libertação da Palestina!

O grupo Hamas da Palestina, no dia 7 de outubro, lançou um ataque ao enclave sionista e terrorista de Israel. O ataque matou 250 israelenses, sendo que Israel revidou matando 232 palestinos. Agora as notícias dão conta de que no conflito já morreram aproximadamente 1.100 pessoas dos dois lados. Leia mais: II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Ministério da Frente Ampla e a anulação do programa do governo Lula Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas), um covil de bandidos como Lênin disse de sua antecessora, a Sociedade das Nações. Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a Alemanha, os países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança e polícia política no Oriente Médio.  O enclave terrorista e sionista deve ser desmante

Lula e PT num beco sem saída

O governo Lula e o PT, ao chegar o primeiro ano de governo, encontram-se num beco sem saída A política econômica do governo Lula/Alckmin aprofunda a política do Ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, submetida à sabotagem e ao controle do Banco Central, independente do povo. O salário mínimo continuará a ser um salário de fome, com um aumento de apenas R$ 92, de 6,97%, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412. Além disso, segue a política de privatização da Petrobras, com de áreas de para exploração de petróleo e gás, na quarta-feira, 13 de dezembro. Quinze empresas arremataram 192 dos 602 blocos leiloados. Jazidas das bacias de Santos e Campos atraíram gigantes estrangeiras como Petronas, BP, Chevron, Shell e TotalEnergies. A Petrobras participou também em parcerias com a Shell (30%) e CNOOC chinesa (20%). Leia mais: Diretor da ONU renuncia denunciando genocídio em Gaza Todo apoio à luta pela libertação da Palestina! II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra