Pular para o conteúdo principal

A Nova Guerra Fria na América do Sul

A Nova Guerra Fria entre os Estados Unidos e União Europeia contra o bloco imperialista eurásico, ou seja, sino-russo, com os enfrentamentos na Ucrânia e Turquia, na Europa, na Síria, Palestina, no Oriente Médio, nos mares do Sul da China, na Ásia, anunciando a possibilidade da deflagração da III Guerra Munidal.

Também na América do Sul a Nova Guerra Fria está pegando fogo.

O imperialismo americano está numa ofensiva contra o imperialismo russo e chinês, tentando recuperar o terreno perdido, pois Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela voltaram-se comercialmente para a Rússia e a China. Em razão disso, os Estados Unidos têm desenvolvido uma política golpista contra os países americanos mais alinhados com o bloco eurásico ou com governos de "centro esquerda", visando retomar a sua hegemonia.

A vitória de Macri é resultado da política nacionalista burguesa do kirchnerismo, incapaz de levar avante uma luta consequente contra o imperialismo, expropriando verdadeiramente os monopólios imperialistas e realizando a revolução agrária. Outro fator é a política de capitulação dos partidos operários e pequeno-burgueses de esquerda ao  nacionalismo burguês kirchenerista-justicialista (peronista), como PTS e Partido Obrero, sendo que este último tem desenvolvido uma política abertamente eleitoreira e social-democrata,  da política de Frente de Izquierda, divulgada  em seu jornal Prensa Obrera (“Llevemos a la izquierda al Congresso”), ou seja, frente-populista.

Da mesma forma, na Venezuela, o governo Maduro perdeu as eleições legislativas recentemente, encontrando-se num impasse, em razão de sua política nacionalista burguesa. O mesmo acontece com a Frente Ampla uruguaia, liderada por Tabaré Vasquez.

Assim, a classe operária sul-americana está travando um luta terrível contra suas burguesias e os imperialismo americano e sino-russo, sendo que, no calor dessa luta, deverá formar um partido operário marxista revolucionário, com suas respectivas seções da Internacional Operária Comunista, buscando sua organização independente, travando um combate ao nacionalismo burguês, por um governo operário e camponês, para a realização das tarefas democráticas, independência nacional, expulsão do imperialismo, reforma e revolução agrária, com a expropriação dos meios de produção, fábricas e bancos, terra, latifúndios, empresas agrícolas, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e a economia planificada.

Erwin Wolf

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

II Encontro Internacional Leon Trótski

Transcrevemos abaixo a Comunicação “Os imperialismos”, aprovada e apresentada pelo camarada João Batista Aragão Neto, membro de nossa tendência, no Simpósio Temático 4 – Posições sobre a guerra na Ucrânia e o imperialismo hoje, do II Encontro Leon Trótski, realizado em São Paulo, no Brasil,  na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de 21 a 25 de agosto de 2023, dando continuidade ao I Encontro, realizado em Havana, Cuba, em 2019, em comemoração aos 100 anos da Internacional Comunista, onde também o camarada esteve presente. Leia mais: I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos Reformismo eleitoreiro só leva à derrota O III Encontro está previsto para o ano que vem na Argentina. Fornecemos, mediante contribuição solidária, o Livro com as comunicações do I Encontro, em Cuba, em 201

Todo apoio à luta pela libertação da Palestina!

O grupo Hamas da Palestina, no dia 7 de outubro, lançou um ataque ao enclave sionista e terrorista de Israel. O ataque matou 250 israelenses, sendo que Israel revidou matando 232 palestinos. Agora as notícias dão conta de que no conflito já morreram aproximadamente 1.100 pessoas dos dois lados. Leia mais: II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Ministério da Frente Ampla e a anulação do programa do governo Lula Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas), um covil de bandidos como Lênin disse de sua antecessora, a Sociedade das Nações. Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a Alemanha, os países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança e polícia política no Oriente Médio.  O enclave terrorista e sionista deve ser desmante

Lula e PT num beco sem saída

O governo Lula e o PT, ao chegar o primeiro ano de governo, encontram-se num beco sem saída A política econômica do governo Lula/Alckmin aprofunda a política do Ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, submetida à sabotagem e ao controle do Banco Central, independente do povo. O salário mínimo continuará a ser um salário de fome, com um aumento de apenas R$ 92, de 6,97%, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412. Além disso, segue a política de privatização da Petrobras, com de áreas de para exploração de petróleo e gás, na quarta-feira, 13 de dezembro. Quinze empresas arremataram 192 dos 602 blocos leiloados. Jazidas das bacias de Santos e Campos atraíram gigantes estrangeiras como Petronas, BP, Chevron, Shell e TotalEnergies. A Petrobras participou também em parcerias com a Shell (30%) e CNOOC chinesa (20%). Leia mais: Diretor da ONU renuncia denunciando genocídio em Gaza Todo apoio à luta pela libertação da Palestina! II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra