© foto: Secom/ CUT São Paulo
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao Partido dos Trabalhadores, e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras brasileiros (CTB), ligada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), mobilizaram os operários, numa gigantesca manifestação que contou com mais de 100.000 manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, principal cidade do Brasil, na quarta-feira, dia 16 de dezembro de 2015.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao Partido dos Trabalhadores, e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras brasileiros (CTB), ligada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), mobilizaram os operários, numa gigantesca manifestação que contou com mais de 100.000 manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, principal cidade do Brasil, na quarta-feira, dia 16 de dezembro de 2015.
Os manifestantes concentraram-se na Avenida Paulista e depois marcharam pelas principais ruas da cidade, como a Rua da Consolação, gritando as palavras de ordem contra o golpe da burguesia nacional e do imperialismo americano, de fora Cunha, o corrupto presidente da Câmara dos Deputados, que lidera os golpistas, e contra o ajuste fiscal.
Essa foi uma manifestação inequívoca da classe operária contra o golpe, marcando a sua entrada em cena de forma organizada. Trouxemos o jogo para o nosso campo, que são as ruas. É nas ruas que devemos derrotar os golpistas.
A entrada em cena da classe operária deixa totalmente isolada a esquerda pequeno-burguesa, que flerta com o golpismo da burguesia e do imperialismo americano, como PSTU e PSOL e seus satélites (MRT/LER-QI, LBI, POR, EM, etc.), com a absurda ilusão de que podem tirar partido disso, ignorando que a consumação do golpe será uma enorme derrota para a classe trabalhadora e os movimentos populares e sociais e da esquerda operária e revolucionária.
A entrada em cena da classe operária de forma organizada fortalece a frente única antigolpista formada pelo PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, MST, MTST, UBES e UNE.
Foi um passo importante, porque um passo de gigante, que poderá significar uma virada na situação política.
Todavia, não podemos achar que já derrotamos o golpe. Isso é uma ilusão perigosíssima. Apesar de ter sido um passo de gigante, este foi o primeiro passo. É preciso desarmar os golpistas para derrotá-los. Eles continuam insistindo por meio do Tribunal Superior Eleitoral, querendo absurdamente anular a eleição da Dilma, com o impeachment no Congresso Nacional dos picaretas, com o Tribunal de Contas da União, Supremo Tribunal Federal, instituições golpistas, campo do adversário, campo da burguesia e do imperialismo.
Não devemos ter ilusões constitucionalistas. O nosso método é a ação direta nas ruas, nos locais de trabalho, nos bairros, nas escolas, nas universidades, nas favelas e nos morros, organizando comitês de luta contra o golpe e comitês de autodefesa a partir dos sindicatos.
Não devemos ter ilusões constitucionalistas. O nosso método é a ação direta nas ruas, nos locais de trabalho, nos bairros, nas escolas, nas universidades, nas favelas e nos morros, organizando comitês de luta contra o golpe e comitês de autodefesa a partir dos sindicatos.
O golpe em marcha entrou num impasse com a entrada em cena da classe operária organizada, mas não foi derrotado.
É necessário cobrir o Brasil de comitês de luta contra o golpe em todas as cidades, em todos os bairros operários e populares. Não tem Natal, nem Fim de Ano e nem Carnaval. Tem é organização e luta! Os golpistas não passarão!
- Cobrir o Brasil de comitês de luta contra o golpe!
- Fora Cunha!
- Abaixo o golpe da burguesia e do imperialismo americano!
- Abaixo o ajuste fiscal!
Erwin Wolf
Ignácio Reis
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