A General Motors de São
José dos Campos anunciou que enviará telegramas de demissão a 517 metalúrgicos.
A crise do capitalismo
mundial de 2008 chegou de forma
retardatária ao Brasil. Os patrões não titubeiam em jogar a conta da crise nas
costa dos trabalhadores.
Em agosto do ano
passado, a GM havia demitido 798 trabalhadores, mas recuou em razão da luta dos
trabalhadores.
Agora, a luta deve ser
redobrada, sendo que os trabalhadores devem realizar Assembleia, eleger um
comando de greve e decidir a ocupação da fábrica, colocando as reivindicações
de retorno dos demitidos; redução da jornada de trabalho, sem redução de
salário; e estabilidade no emprego.
- Greve com ocupação da
fábrica;
- Reintegração dos
demitidos;
- Redução da jornada de
trabalho, sem redução de salário; e
- Estabilidade no
emprego.
4
operários morrem na Heineken de Jundiaí
O quarto operário da
cervejaria Heineken de Jundiaí morreu em razão da explosão de uma caldeira na
fábrica.
O Sindicato da
Alimentação informou que havia denunciado o ritmo excessivo de trabalho que os
operários eram submetidos ao Ministério do Trabalho.
Fazer denúncia ao
Ministério do Trabalho faz parte da luta, mas não devem os trabalhadores ter
ilusão que ele vai tomar qualquer providência.
O fundamental é a ação
direta, a luta do conjunto dos trabalhadores que agora devem realizar uma
Assembleia para fazer uma greve, elegendo um comando de greve, até que seja
elaborado um laudo técnico que garanta que a fábrica tem condições seguras de
funcionamento, bem como sejam pagas as devidas indenizações às famílias dos 4
operários mortos.
- GREVE ATÉ QUE A FÁBRICA TENHA CONDIÇÕES SEGURAS DE FUNCIONAMENTO!
- PAGAMENTO DAS INDENIZAÇÕES ÀS FAMÍLIAS DOS OPERÁRIOS MORTOS!
- REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM REDUÇÃO DE SALÁRIO!Erwin Wolf
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