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Uber: reflexo da sociedade dividida em classes antagônicas

O editorial da Folha de São Paulo de hoje, sábado, dia 6 de fevereiro,  “Na carona do Uber” saúda a proposta do Prefeito do PT de São Paulo,  Fernando Haddad, inclusive o encaminhamento que ele tem dado para solução do impasse criado com os taxistas, submetendo-a à consulta pública .

O Movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista no PT entende que isso é progressivo transitoriamente, tendo em vista os trabalhadores envolvidos na questão.

Por outro lado, a TML quer destacar que a questão do “Aplicativo Uber” é reflexo da sociedade capitalista, dividida em classes sociais antagônicas, sendo as principais a burguesia e o proletariado, onde há a exploração do homem pelo homem, o que assinala que vivemos ainda na Pré-história da humanidade.

O táxi justifica-se em razão da necessidade de um transporte mais urgente, em razão de um acontecimento imprevisto, o que não acontece com o Uber, que é um transporte elitista.

Assim, o Uber vem na contramão da luta pelo transporte, público, gratuito e de qualidade, ou seja, é o transporte da sociedade dividida em classes, é o transporte para a burguesia, o transporte para “os bacanas.”

Anita Garibaldi  

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