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1º de Maio: apenas a Greve Geral por tempo indeterminado poderá barrar a “Reforma da Previdência”

O movimento operário e popular encontra-se paralisado em razão de sua direção majoritária burocrática e pelega, que vive basicamente dos aparatos dos sindicatos e das Centrais Sindicais, como CUT, CTB, Força Sindical, CSP-Conlutas, Intersindical, e todas as demais, que sustentam o regime golpista que já suprimiu os direitos trabalhistas, partindo agora para o desmantelamento da Previdência Social, com o objetivo da recolonização e escravização brutal da população brasileira.

Assim, os burocratas traem e contêm o movimento de massas, apesar da enorme disposição de luta dos trabalhadores por suas reivindicações imediatas e por seus direitos trabalhistas e previdenciários.

As direções burocráticas e pelegas não mobilizam os trabalhadores, em razão das pressões destes, apenas realizam paralisações de 24 horas, visando conter as mobilizações, como ocorreu no dia 5 de dezembro do ano passado, e semeiam ilusões nas instituições burguesas golpistas, como o Congresso Nacional e o Poder Judiciário, para que as massas oprimidas não coloquem em risco a estabilidade do regime golpista, .

O movimento operário e popular está realizando uma experiência fundamental com as instituições burguesas e já começa a perceber que elas não podem solucionar os seus problemas e atender as suas reivindicações contra o desemprego, anulação da “Reforma Trabalhista”,  e barrar a “Reforma da Previdência”.

Além disso, os trabalhadores estão constatando que Lula é um preso político da Justiça burguesa, o qual não será libertado enquanto o regime golpista não for derrubado.

Os burocratas boicotam sistematicamente a convocação de uma greve geral por tempo indeterminado porque sabem que isso colocará em risco os seus privilégios e o regime golpista de Jair Bolsonaro, em razão da crescente polarização política que demonstra que se avizinha uma situação pré-revolucionária.

Portanto, devemos aproveitar este 1º de Maio para essa luta fundamental no sentido de substituir essa burocracia sindical pelega e traidora, como fizemos quando da ditadura de 1964, formando oposições sindicais classistas para enfrentar, desmascarar e expulsar os burocratas e pelegos dos sindicatos e das Centrais, buscando forjar uma nova vanguarda operária e revolucionária, construindo comitês de autodefesa, a partir dos sindicatos, para a defesa de um programa de luta pelas reivindicações imediatas e transitórias dos trabalhadores contra o desemprego, reajustes salariais de acordo com os índices do Dieese, redução da jornada de trabalho, sem redução do salário, e  sobretudo agora preparar e organizar uma Greve Geral por tempo indeterminado pela anulação da “Reforma Trabalhista” e contra a aprovação da “Reforma da Previdência”, na perspectiva de formação de um partido operário marxista revolucionário,  que lute pela derrubada do regime golpista e de suas instituições burguesas, para instauração de um governo revolucionário operário e camponês, rumo ao Socialismo.

- Anulação da “Reforma Trabalhista!

- Não à “Reforma da Previdência”!

- Construir comitês de autodefesa, a partir dos sindicatos!

- Derrubada revolucionária do regime golpista!

- Fora Bolsonaro!

- Governo revolucionário operário e camponês, rumo ao Socialismo!

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