© foto: Michael Tewelde
Após o ataque assassino dos Estados Unidos ao Irã, que matou o general Soleimani, assistimos uma vacilação da direção nacionalista iraniana, ao admitir, de maneira apressada, que o avião ucraniano foi derrubado por engano.
Ao que parece, a direção iraniana está cedendo às pressões de Washington, porque sequer vem cumprindo as ameaças de resposta aos terroristas yankees. A única coisa que o governo do Irã fez foi lançar bombas longe da embaixada dos Estados Unidos no Iraque, uma coisa apenas simbólica.
Os marxistas-leninistas não se surpreendem com as vacilações da direção nacionalista iraniana, pois Leon Trotsky nos ensinou, na sua famosa entrevista com o dirigente trotskista argentino, Mateo Fossa, que devemos estar ao lado da nação oprimida, colocando a hipótese de que num eventual ataque da Inglaterra (na época era o imperialismo preponderante, como os Estados Unidos hoje) ao Brasil, ele estaria do lado do Brasil. Portanto, a nossa posição é na trincheira do Irã contra o imperialismo norte-americano, mas sem ilusão e sem apoiar a direção nacionalista iraniana, porque em razão de sua política burguesa, ela não tem condições de conduzir o povo iraniano até a vitória, sendo certo que somente a classe operária, liderando os camponeses e os estudantes, a maioria oprimida nacional, com um política independente, poderá expulsar o imperialismo, como o Exército Vermelho de Trotsky o fez, em 1921, na Guerra Civil russa.
Assim, fazemos frente única com a direção iraniana, mas sem apoiá-la, ou seja, golpeamos juntos, mas marchamos separados. Outro exemplo, mais antigo, foi a frente única dos bolcheviques, de Lênin, e da Organização Interbairros, de Trotsky, com Kerensky contra o golpe do general Kornilov. Os marxistas revolucionários lutaram contra Kornilov, sem apoiar Kerensky, tanto que, após a derrota de Kornilov, Kerensky foi derrubado, através da Revolução Russa. Lênin dizia que isso parece uma pequena coisa, mas faz toda a diferença. Concordamos com ele! Por isso criticamos a posição dos combativos camaradas da Liga Bolchevique Internacionalistas, da LBI, que dão apoio incondicional ao reacionário governo Iraniano. Os bolcheviques não apoiaram Kerensky, não somos nós que vamos apoiar os aiatolás. O fundamental, pois, é a luta anti-imperialista, a expulsão do imperialismo do Oriente Médio, inclusive a defesa do direito do Irã desenvolver a bomba atômica para se defender dos ataques imperialistas, adotando-se uma política marxista-revolucionária independente, sem capitulação ou seguidismo ao nacionalismo burguês.
Mais uma vez foi confirmado que a ONU (Organização das Nações Unidas) é um covil de bandidos, como disse Lênin de sua antecessora, a Sociedade das Nações, pois sequer condenou o atentado perpetrado pelos Estados Unidos que assassinou o general iraniano Soleimani e o fato dos yankees negarem visto ao embaixador iraniano para comparecer a um assembleia, em Nova Iorque.
Lênin acertadamente caracterizou a nossa época como a da decadência imperialista, dos monopólios, da reação em toda linha, de guerras e revoluções.
Assim, neste momento, urge a expulsão do imperialismo do Irã, do Oriente Médio, e a emancipação do povo palestino, com o fim do Enclave sionista e terrorista de Israel, para que seja edificado um Estado socialista multiétnico, com os povos judeu e árabe, sendo que para tanto, é fundamental a construção de uma Internacional operária, comunista e revolucionária.
Após o ataque assassino dos Estados Unidos ao Irã, que matou o general Soleimani, assistimos uma vacilação da direção nacionalista iraniana, ao admitir, de maneira apressada, que o avião ucraniano foi derrubado por engano.
Ao que parece, a direção iraniana está cedendo às pressões de Washington, porque sequer vem cumprindo as ameaças de resposta aos terroristas yankees. A única coisa que o governo do Irã fez foi lançar bombas longe da embaixada dos Estados Unidos no Iraque, uma coisa apenas simbólica.
Os marxistas-leninistas não se surpreendem com as vacilações da direção nacionalista iraniana, pois Leon Trotsky nos ensinou, na sua famosa entrevista com o dirigente trotskista argentino, Mateo Fossa, que devemos estar ao lado da nação oprimida, colocando a hipótese de que num eventual ataque da Inglaterra (na época era o imperialismo preponderante, como os Estados Unidos hoje) ao Brasil, ele estaria do lado do Brasil. Portanto, a nossa posição é na trincheira do Irã contra o imperialismo norte-americano, mas sem ilusão e sem apoiar a direção nacionalista iraniana, porque em razão de sua política burguesa, ela não tem condições de conduzir o povo iraniano até a vitória, sendo certo que somente a classe operária, liderando os camponeses e os estudantes, a maioria oprimida nacional, com um política independente, poderá expulsar o imperialismo, como o Exército Vermelho de Trotsky o fez, em 1921, na Guerra Civil russa.
Assim, fazemos frente única com a direção iraniana, mas sem apoiá-la, ou seja, golpeamos juntos, mas marchamos separados. Outro exemplo, mais antigo, foi a frente única dos bolcheviques, de Lênin, e da Organização Interbairros, de Trotsky, com Kerensky contra o golpe do general Kornilov. Os marxistas revolucionários lutaram contra Kornilov, sem apoiar Kerensky, tanto que, após a derrota de Kornilov, Kerensky foi derrubado, através da Revolução Russa. Lênin dizia que isso parece uma pequena coisa, mas faz toda a diferença. Concordamos com ele! Por isso criticamos a posição dos combativos camaradas da Liga Bolchevique Internacionalistas, da LBI, que dão apoio incondicional ao reacionário governo Iraniano. Os bolcheviques não apoiaram Kerensky, não somos nós que vamos apoiar os aiatolás. O fundamental, pois, é a luta anti-imperialista, a expulsão do imperialismo do Oriente Médio, inclusive a defesa do direito do Irã desenvolver a bomba atômica para se defender dos ataques imperialistas, adotando-se uma política marxista-revolucionária independente, sem capitulação ou seguidismo ao nacionalismo burguês.
Mais uma vez foi confirmado que a ONU (Organização das Nações Unidas) é um covil de bandidos, como disse Lênin de sua antecessora, a Sociedade das Nações, pois sequer condenou o atentado perpetrado pelos Estados Unidos que assassinou o general iraniano Soleimani e o fato dos yankees negarem visto ao embaixador iraniano para comparecer a um assembleia, em Nova Iorque.
Lênin acertadamente caracterizou a nossa época como a da decadência imperialista, dos monopólios, da reação em toda linha, de guerras e revoluções.
Assim, neste momento, urge a expulsão do imperialismo do Irã, do Oriente Médio, e a emancipação do povo palestino, com o fim do Enclave sionista e terrorista de Israel, para que seja edificado um Estado socialista multiétnico, com os povos judeu e árabe, sendo que para tanto, é fundamental a construção de uma Internacional operária, comunista e revolucionária.
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