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Eleições municipais sangrentas no Brasil: 28 mortos, silêncio e túmulo

Eleições municipais antidemocráticas e sangrentas no Brasil, com 28 mortos.

A Folha de S. Paulo de ontem, sábado, dia 1 de outubro, fez um balanço em seu Editorial da violência das eleições promovidas pelos golpistas a serviço da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano:

“A violência foi bem mais que retórica na política brasileira nos últimos meses. Desde junho, ao menos 45 aspirantes a cargos eletivos foram alvos de ataques a tiros. Nada menos do que 28 morreram, 15 dos quais em plena campanha.”

Ruy Castro, deu título ao seu artigo na Folha de S. Paulo, do sábado, do mesmo dia 01/10, Eleições em silêncio, entendendo que "As campanhas se dão num silêncio de fazer inveja a certos túmulos", inclusive dizendo que elas foram limpas, mas não falou das mortes e dos assassinatos que ocorreram. Todavia, na verdade, praticamente não houve eleições de tão antidemocráticas, fraudulentas e controladas pela Justiça golpista e fascista, amparada no fascista TSE de Gilmar Mendes, no fascista Tribunal Regional Federal da 4ª Região (englobando, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), que deu carta branca ao fascista e suposto agente da CIA, Juiz Sérgio Moro, para continuar perpetrando arbitrariedades, perseguindo ao dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) e aos empresários que colaboraram com os governos de Lula e Dilma do PT.

As eleições municipais totalmente antidemocráticas e fraudulentas, controladas pelo Tribunal Superior Eleitoral, presidido pelo fascistas ministro Gilmar Mendes, e também pelas forças armadas por meio de 25 mil soldados espalhados pelos Estados da federação brasileira, descambam para o gangsterismo dos partidos golpistas, sendo que aconteceram só nas últimas horas 12 atentados em Estados da federação brasileira. As eleições não foram limpas, mas sangrentas.

Os partidos golpistas, principalmente o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o Democratas (DEM) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), partidos que vêm desde a época da ditadura, sabem que as eleições são antidemocráticas, fraudulentas e controladas pelo Poder Judiciário golpistas, onde seus membros não são eleitos, não se submeteram ao sufrágio universal, ao voto popular, sendo ocupados por usurpadores e fascistas como o ministro Gilmar Mendes, um coronel da cidade de Diamantino, no Mato Grosso. Em razão disso, os partidos golpistas partem para resolverem suas diferenças na bala. Daí o crescimento dos atentados, com tiroteio de fuzis, metralhadoras, explosões de bombas, com mortes e ferimentos de candidatos, políticos (prefeitos, vice-governadores, vereadores) cabos eleitorais e seguranças dos candidatos (jagunços).

Ocorreram atentados na Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio do Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Estas eleições são uma farsa das eleições totalmente contraladas pela justiça golpista, por meio da reacionária “Lei da Ficha Limpa”, sob pretexto de combater a corrupção, permite ao Poder Judiciário golpista dizer quem será ou não candidato, estando voltada principalmente contra os partidos operários e populares, para beneficiar os partidos golpistas principalmente, o Democratas (DEM), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Fatos como a “eleição” do Senador Aloísio Nunes Ferreira deverão se repetir. Aloísio às vésperas das eleições para o Senado não aparecia com as mínimas possibilidades de ser eleito, sendo que no dia seguinte estava eleito. Um eleição que colocou sob suspeita o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado de São Paulo, controlado pela reacionária burguesia paulista da FIESP e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o partido pró imperialismo norte-americano.

As urnas brasileiras, apelidadas de roubotrônicas, são utilizadas por apenas 6 (seis) países no mundo todo, porque não permitem a recontagem, por meio de voto físico.

Agora o setor golpista mais reacionário mais alinhado ao imperialismo norte-americano, liderado pelo PSDB e DEM, estão preparando um golpe dentro do golpe, já iniciado por ações do Ministério Público Federal golpista, visando substituir Temer pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tendo como ministro da Fazenda o brasileiro, naturalizado norte-americano, Armínio Fraga, ligado ao mega-especulador grego, George Soros, o mesmo que impulsionou o golpe nazista na Ucrânia, com o apoio do Enclave sionista e terrorista de Israel.

Além disso, é preciso ter claro que, caso os golpistas se consolidem no poder, daqui para frente a tendência é a supressão das eleições, a começar a de 2018, logicamente dependendo da reação do movimento operário e popular, da luta de classes. 

A vanguarda operária revolucionária precisa reagrupar-se imediatamente, buscando construir um partido operário marxista revolucionário, para organizar o proletariado brasileiro de forma independente.

Assim, é fundamental que os revolucionários marxistas defendam que a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que congregam a maioria da organizações operárias e populares, rompam com sua política de colaboração de classes, de tentativa de chegar a um acordo com os golpistas, e mobilizem os operários e o conjunto dos trabalhadores, camponeses, estudantes e jovens para que saiam às ruas, rumo a uma greve geral, com comandos eleitos nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas repartições públicas, no campo, nos latifúndios, nas escolas e universidades, contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, visando a derrubada revolucionária do governo Temer/Cunha, nas perspectiva de instauração de um governo operário e camponês, para a realização das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da reforma e revolução agrária, com a expropriação do meios de produção, fábricas, empresas, bancos,  e da terra, empresas agrícolas, latifúndios, com monopólio do comércio exterior e economia planificada, rumo ao socialismo!

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista e revolucionário

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