As medidas de destruição do País adotadas pelo governo pró-imperialista e nazifascista de Jair Bolsonaro terão maior impacto a partir deste ano, tudo com o objetivo de escravizar e recolonizar o Brasil de forma brutal, conforme os interesses dos Estados Unidos de Trump.
Já estamos assistindo o apagão no INSS com filas que impedem os trabalhadores a ter acesso aos benefícios previdenciários, auxílio-acidente, auxílio-doença, e mesmo aposentadoria. Ou seja, as pessoas vou continuar passando necessidade ou até mesmo morrendo.
Na educação a mesma coisa, ocorreu o apagão do ENEM, onde houve erro na correção das provas. Segue o fechamento das escolas e, em contrapartida, a construção de presídios com a política de encarceramento em massa. A população carcerária brasileira é uma das maiores do mundo, com aproximadamente 800.000 presos, seguindo o exemplo da norte-americana.
A Floresta Amazônica, juntamente com os povos indígenas, estão sendo completamente destruídos e assassinados, para permitir a rapina das riquezas do solo, como ouro, diamantes, nióbio, etc., ou mesmo para a expansão do agro-negócio. Todavia, isso levará, em breve, à transformação da área num imenso deserto.
Em Minas Gerais, a destruição provocada pela Companhia Vale, privatizada a preço de banana no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, em Mariana e Brumadinho, com o rompimento das barragens e assassinato de quase 300 pessoas, acabou com o Rio Doce e o Rio Paraopeba, desequilibrando a natureza, provocando mais tragédias com as inundações chegando a mais de 50 mortes nos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O extermínio da população pobre e negra das periferias das cidades tem aumentado com o assassinato pela Polícia Militar de aproximadamente 1.800 pessoas no Rio de Janeiro e quase 1.000 em São Paulo, em 2019. Em 2020, tudo indica que serão batidos novos recordes, com a política fascista de segurança pública do governo Bolsonaro e da maioria dos governadores dos Estados.
O governo golpista vem efetuando cortes na Saúde, com demissão de funcionários, sendo que neste ano muitas pessoas vão morrer nas filas por falta de atendimento. Além disso, as epidemias estão voltando, vira e mexe faltam vacinas, as doenças, que haviam sido erradicadas, estão voltando e a tendência é a situação se agravar ainda mais. Esse quadro vai piorar com a “Reforma Administrativa” e a “Reforma Tributária” prometidas para este ano, com o fim da estabilidade do servidor público, completo desmantelamento do serviço público, e maior desoneração da burguesia industrial e dos bancos, ou seja, do capital financeiro.
Na Cultura, a orientação nazista de Goebbels seguirá sendo implementada com Regina Duarte, vinculada aos ruralistas fascistas assassinos.
Na economia, aumenta a super-exploração dos trabalhadores, com o desemprego e a precarização do trabalho, com o fim dos direitos trabalhistas da CLT, com 11,2 milhões de desempregados e com 38,8 milhões de brasileiros na informalidade, sem que haja nenhuma retomada e nem melhoria dos índices econômicos. A inflação é camuflada pelos índices governamentais, a gasolina a R$ 4,59 e o gás de cozinha a R$ 64,99 dispararam. A passagem de Metrô em São Paulo está caríssima: R$ 4,40. A imprensa burguesa disse que há cerca de 40.000 pessoas vivendo nas ruas de São Paulo, enquanto alguns estudiosos dizem que já são mais de 100.000. Mas os golpistas do governo federal e dos Estados estão preparados para enfrentar essas adversidades: compraram bilhões de reais em armas! Imaginem a matança que vem pela frente!
As direções burocráticas e pelegas do movimento de massas, com sua política de conciliação e colaboração de classes tentam canalizar o descontentamento dos trabalhadores e da maioria da população oprimida para o parlamento e para as eleições, semeando ilusões de que esse caminho permitirá a resolução dos problemas sociais e políticos das massas. Não que a participação no parlamento não seja correta, mesmo num regime golpista, autoritário e anti-democrático como o de Bolsonaro, mas as denúncias no parlamento devem estar subordinadas às lutas dos trabalhadores e da maioria oprimida da nação, nos lugares de trabalho, nas fábricas, empresas, bancos, campo, e nos lugares de estudo, nas universidades e nas escolas, e nas ruas. Assim, a canalização do descontentamento popular apenas para o parlamento e as eleições torna-se uma válvula de escape para entorpecer a luta dos trabalhadores, ou seja, a maior enganação, cretinismo parlamentar.
Na verdade, essa política, objetivamente, apenas trai as lutas dos trabalhadores, aplainando o caminho para os ataques da política burguesa e pró-imperialista do golpista nazi-fascista Bolsonaro, que estão levando à destruição do País.
Assim, cumpre à vanguarda dos trabalhadores romper com essa política de conciliação de classes e combater as direções burocráticas e pelegas, forjando uma nova direção classista, operária e revolucionária, defendendo a frente única dos partidos e das organizações operárias e de massas, como o PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP-Colutas, MST, MTST, UNE, etc., com o objetivo de convocar um Congresso de base da classe trabalhadora, visando preparar uma greve geral por tempo indeterminado, a formação de comitês de autodefesa dos trabalhadores, a partir dos sindicatos; pela anulação das “Reformas Trabalhista e Previdenciária”; contra a aprovação das "Reformas Tributárias e Administrativas", anunciadas para este ano; contra o desmatamento da Floresta Amazônica; pela escala móvel de reajuste de salários de acordo com os índices do DIEESE; redução da jornada de trabalho para 35 horas, sem redução de salário; pela Reforma e Revolução Agrária, com terra para quem nela trabalha e fim dos latifúndios; expulsão do imperialismo; e Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
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