Pular para o conteúdo principal

2020: o apagão golpista no Brasil

As medidas de destruição do País adotadas pelo governo pró-imperialista e nazifascista de Jair Bolsonaro terão maior impacto a partir deste ano, tudo com o objetivo de escravizar e recolonizar o Brasil de forma brutal, conforme os interesses dos Estados Unidos de Trump.
Já estamos assistindo o apagão no INSS com filas que impedem os trabalhadores a ter acesso aos benefícios previdenciários, auxílio-acidente, auxílio-doença, e mesmo aposentadoria. Ou seja, as pessoas vou continuar passando necessidade ou até mesmo  morrendo.
Na educação a mesma coisa, ocorreu o apagão do ENEM, onde houve erro na correção das provas. Segue o fechamento das escolas e, em contrapartida, a construção de presídios com a política de encarceramento em massa. A população carcerária brasileira é uma das maiores do mundo, com aproximadamente 800.000 presos, seguindo o exemplo da norte-americana.
A Floresta Amazônica, juntamente com os povos indígenas, estão sendo completamente destruídos e assassinados, para permitir a rapina das riquezas do solo, como ouro, diamantes, nióbio, etc., ou mesmo para a expansão do agro-negócio. Todavia, isso levará, em breve, à transformação da área num imenso deserto.
Em Minas Gerais, a destruição provocada pela Companhia Vale, privatizada a preço de banana no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, em Mariana e Brumadinho, com o rompimento das barragens e assassinato de quase 300 pessoas, acabou com o Rio Doce e o Rio Paraopeba, desequilibrando a natureza, provocando mais tragédias com as inundações chegando a  mais de 50 mortes nos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O extermínio da população pobre e negra das periferias das cidades tem aumentado com o assassinato pela Polícia Militar de aproximadamente 1.800 pessoas no Rio de Janeiro e quase 1.000 em São Paulo, em 2019. Em 2020, tudo indica que serão batidos novos recordes, com a política fascista de segurança pública do governo Bolsonaro e da maioria dos governadores dos Estados.
O governo golpista vem efetuando cortes na Saúde, com demissão de funcionários, sendo que neste ano muitas pessoas vão morrer nas filas por falta de atendimento. Além disso, as epidemias estão voltando, vira e mexe faltam vacinas, as doenças, que haviam sido erradicadas, estão voltando e a tendência é a situação se agravar ainda mais. Esse quadro vai piorar com a “Reforma Administrativa” e a “Reforma Tributária” prometidas para este ano, com o fim da estabilidade do servidor público, completo desmantelamento do serviço público, e maior desoneração da burguesia industrial e dos bancos, ou seja, do capital financeiro.
Na Cultura, a orientação nazista de Goebbels seguirá sendo implementada com Regina Duarte, vinculada aos ruralistas fascistas assassinos.
Na economia, aumenta a super-exploração dos trabalhadores, com o desemprego e a precarização do trabalho, com o fim dos direitos trabalhistas da CLT, com 11,2 milhões de desempregados e com 38,8 milhões de brasileiros na informalidade, sem que haja nenhuma retomada e nem melhoria dos índices econômicos. A inflação é camuflada pelos índices governamentais, a gasolina a R$ 4,59 e o gás de cozinha a R$ 64,99 dispararam. A passagem de Metrô em São Paulo está caríssima: R$ 4,40. A imprensa burguesa disse que há cerca de 40.000 pessoas vivendo nas ruas de São Paulo, enquanto alguns estudiosos dizem que já são mais de 100.000. Mas os golpistas do governo federal e dos Estados estão preparados para enfrentar essas adversidades: compraram bilhões de reais em armas! Imaginem a matança que vem pela frente!
As direções burocráticas e pelegas do movimento de massas, com sua política de conciliação e colaboração de classes tentam canalizar o descontentamento dos trabalhadores e da maioria da população oprimida para o parlamento e para as eleições, semeando ilusões de que esse caminho permitirá a resolução dos problemas sociais e políticos das massas. Não que a participação no parlamento não seja correta, mesmo num regime golpista, autoritário e anti-democrático como o de Bolsonaro, mas as denúncias no parlamento devem estar subordinadas às lutas dos trabalhadores e da maioria oprimida da nação, nos lugares de trabalho, nas fábricas, empresas, bancos, campo, e nos lugares de estudo, nas universidades e nas escolas, e nas ruas. Assim, a canalização do descontentamento popular apenas para o parlamento e as eleições torna-se uma válvula de escape para entorpecer a luta dos trabalhadores, ou seja, a maior enganação, cretinismo parlamentar.
Na verdade, essa política, objetivamente, apenas trai as lutas dos trabalhadores, aplainando o caminho para os ataques da política burguesa e pró-imperialista do golpista nazi-fascista Bolsonaro, que estão levando à destruição do País.
Assim, cumpre à vanguarda dos trabalhadores romper com essa política de conciliação de classes e combater as direções burocráticas e pelegas, forjando uma nova direção classista, operária e revolucionária, defendendo a frente única dos partidos e das organizações operárias e de massas, como o PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP-Colutas, MST, MTST, UNE, etc., com o objetivo de convocar um Congresso de base da classe trabalhadora, visando preparar uma greve geral por tempo indeterminado, a formação de comitês de autodefesa dos trabalhadores, a partir dos sindicatos;  pela anulação das “Reformas Trabalhista e Previdenciária”; contra a aprovação das "Reformas Tributárias e Administrativas", anunciadas para este ano; contra o desmatamento da Floresta Amazônica; pela escala móvel de reajuste de salários de acordo com os índices do DIEESE; redução da jornada de trabalho para 35 horas, sem redução de salário; pela Reforma e Revolução Agrária, com terra para quem nela trabalha e fim dos latifúndios; expulsão do imperialismo; e Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições violentas e antidemocráticas

As eleições para prefeitos e vereadores que ocorrem no Brasil seguem sendo violentas e antidemocráticas. Quase diariamente, a imprensa noticia assassinatos de candidatos em várias cidades do País. Nos debates, acontecem cadeirada entre candidatos e brigas de soco entre os assessores. O pleito, além disso, é antidemocrático, com os partidos da burguesia tendo o monopólio do tempo de propaganda eleitoral nos meios de comunicação, como rádio e TV, prevalecendo o poder econômico desses partidos. Leia mais: Tentativa de golpe na Bolívia e a lição do proletariado Liberdade para Julian Asssange! Cresce revolta estudantil pró-Palestina nos EUA e na França Há 100 anos perdemos Lênin, o grande teórico do partido operário revolucionário Lula e PT num beco sem saída Infelizmente, a classe trabalhadora não conseguiu forjar uma alternativa revolucionária, após o fracasso do Partido Comunista e do Partido dos Trabalhadores, em razão da política de colaboração e conciliação de classes. Portanto, mais ...

Tentativa de golpe na Bolívia e a lição do proletariado

O proletariado boliviano saiu às ruas contra o golpe militar, liderado pelo General Zúñiga para derrubar o presidente Luis Arce. A mobilização do povo boliviano frustrou a tentativa de golpe, fazendo com que o General e o Exército recuassem. As informações que nos chegaram dão conta de que houve confrontos de populares com os militares golpistas, que ocuparam a praça próxima ao palácio do governo. Por outro lado, o Partido Obrero Revolucionário da Bolívia, o POR, soltou uma nota onde denuncia que a tentativa de golpe foi uma farsa tramada pelo próprio presidente Luis Arce, dizendo que o General golpista, ao ser preso, declarou que o próprio Arce  lhe pediu para que montasse essa farsa de golpe. Leia mais: Liberdade para Julian Asssange! Cresce revolta estudantil pró-Palestina nos EUA e na França Há 100 anos perdemos Lênin, o grande teórico do partido operário revolucionário Lula e PT num beco sem saída Diretor da ONU renuncia denunciando genocídio em Gaza Independentemente do que r...

Cresce revolta estudantil pró-Palestina nos EUA e na França

© foto: Caitlin Ochs (REUTERS) Os estudantes americanos promoveram uma revolta pró-Palestina contra o enclave sionista, terrorista e genocida de Israel. Aproximadamente 50 universidades tiveram manifestações convocadas por organizações pró-Palestina. De uma ponta a outra dos Estados Unidos, ou seja, da Califórnia ao Maine, de Minnesota ao Texas, os estudantes reivindicavam um imediato cessar-fogo e o fim do conflito, além de exigir que o governo americano pare de financiar Israel com bilhões de dólares. Leia mais: Há 100 anos perdemos Lênin, o grande teórico do partido operário revolucionário Lula e PT num beco sem saída Diretor da ONU renuncia denunciando genocídio em Gaza Todo apoio à luta pela libertação da Palestina! II Encontro Internacional Leon Trótski Os Estados Unidos estão reprimindo fortemente a revolta estudantil, com mais de 400 detidos pelo país. Apenas na Universidade Northeastern, em Boston, foram presos 100 estudantes, assim como houve também repressão na Universidade ...