O primeiro turno das eleições presidenciais foi vencido por Lula do PT com
48,4% dos votos contra 43,2% de Bolsonaro, sendo que este conseguiu eleger os
principais golpistas para o Senado, Câmara dos Deputados e Estados, o que
assegura um Congresso Nacional e governadores ultrarreacionários.
O resultado das eleições representa uma derrota para a política de conciliação e colaboração de classes e reformista do PT, constituindo-se praticamente na “institucionalização” do golpe de 2016, o que na realidade poderá inviabilizar eventual governo petista, em caso de “vitória” no 2º turno (isso poderá se agravar com a ampliação da Frente petista, com a chamada “Frente Ampla” ou “Frente Democrática”, ou seja, com a inclusão de mais setores burgueses e direitistas, além do candidato a vice, Geraldo Alckmin).
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Capitalismo indo a pique
Censura do STF, privataria da Eletrobras e a anulação do programa do PT
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Solidariedade ao PCO contra a perseguição do STF
Essa política reformista e eleitoreira, como sempre, só leva à derrota, aplainando o caminho da reação, do golpismo, como, por exemplo, aconteceu historicamente com a política Frente populista do PC francês em 1936 e o próprio PT recentemente, em 2016.
As eleições, como sempre, se deram de forma antidemocrática e violenta, profundamente controladas, com o Poder Judiciário dizendo quem pode e quem não pode ser candidato por meio da reacionária “Lei da ficha limpa”, com campanha “permitida” por apenas 45 dias, com urnas eletrônicas que não permitem a recontagem de votos, etc. Além disso, como ocorreu com a eleição de 2018, costumam ser fraudadas com a participação direta do judiciário golpista, na época por intermédio do protagonismo e liderança do ex-juiz Sérgio Moro, que impediu a vitória de Lula, com sua prisão, propiciando a ascensão do usurpador Bolsonaro. Nestas eleições, vários foram os episódios de violência, sendo os mais graves os dois assassinatos de petistas por bolsonaristas.
TML apoia criticamente o PT
A Tendência Marxista-Leninista segue se posicionando pelo voto em Lula, apoiando-o criticamente por discordar da política de colaboração e conciliação de classes com a burguesia da maioria da direção do PT, que se aliou ao ex-tucano, Geraldo Alckmin.
O Brasil vive um processo de recolonização e escravização
O Brasil vive um processo extremo de recolonização e escravização da maioria da população oprimida, o qual necessita ser interrompido de forma revolucionária, com a derrubada dos exploradores. Reflexo disso é que, no mais rico Estado da Federação, em São Paulo, há 7 milhões de pessoas que voltaram ao mapa da fome e da pobreza. Além disso, a inflação tornou-se galopante, aumentando a crise econômica, combinada com a crise ambiental, com a destruição da Floresta Amazônia, do Cerrado, do Pantanal e da Mata Atlântica. Por último, a crise sanitária do Covid-19, com quase 700 mil mortes.
A verdade é sempre revolucionária
A política de colaboração e conciliação de classes do PT, que apenas semeia ilusões na classe trabalhadora, jogando areia em seus olhos, precisa ser substituída por uma política de dizer a verdade aos trabalhadores, que é sempre revolucionária.
É necessário reconhecer que vivemos o golpe de 2016, imposto pelas instituições golpistas como o Congresso Nacional e o Poder Judiciário por meio da atuação protagonizada e liderada por Sérgio Moro. Nada dessa história de dizer que “se deve virar a página do golpe”.
Além disso, é imprescindível a defesa das reivindicações imediatas e históricas da classe trabalhadora e de suas lutas. A atuação revolucionária no parlamento deve estar subordinada às lutas dos trabalhadores. Não se pode abandonar as reivindicações e lutas dos trabalhadores, com “expectativa” de resolução dos problemas da classe no parlamento burguês. As instituições burguesas não são o canal para a resolução dos problemas da classe trabalhadora; não são a panaceia para todos os males. Esse posicionamento é contrarrevolucionário apenas semeando ilusões.
Por uma Frente Única dos Trabalhadores
A nossa tendência segue firme na defesa da Frente Única dos Trabalhadores, camponeses pobres e estudantes, de suas organizações de massa e de seus partidos políticos, centrais sindicais, movimentos populares e sociais, como PT, PSOL, PCdoB, PCB, PCO, PSTU, CUT, CSP-Conlutas, CTB, INTERSINDICAL, MST, MTST, UNE, UEEs.
Apenas a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações imediatas e históricas derrubará Bolsonaro
Somente a união e a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações transitórias, como salário mínimo de R$ 6.298,91 (de acordo com o DIEESE), reajustes e aumentos salariais de acordo com a inflação; redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; jornada de trabalho de 35 horas semanais; anulação das Reformas Trabalhista e Previdenciária; reforma e revolução agrária; fim do latifúndio; e expulsão do imperialismo, resolverão as tarefas democráticas, ou seja, apenas essa união da maioria oprimida da nação poderá colocar abaixo o governo Bolsonaro e as instituições burguesas golpistas, na perspectiva de um governo revolucionário dos trabalhadores, rumo ao Socialismo.
O resultado das eleições representa uma derrota para a política de conciliação e colaboração de classes e reformista do PT, constituindo-se praticamente na “institucionalização” do golpe de 2016, o que na realidade poderá inviabilizar eventual governo petista, em caso de “vitória” no 2º turno (isso poderá se agravar com a ampliação da Frente petista, com a chamada “Frente Ampla” ou “Frente Democrática”, ou seja, com a inclusão de mais setores burgueses e direitistas, além do candidato a vice, Geraldo Alckmin).
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Essa política reformista e eleitoreira, como sempre, só leva à derrota, aplainando o caminho da reação, do golpismo, como, por exemplo, aconteceu historicamente com a política Frente populista do PC francês em 1936 e o próprio PT recentemente, em 2016.
As eleições, como sempre, se deram de forma antidemocrática e violenta, profundamente controladas, com o Poder Judiciário dizendo quem pode e quem não pode ser candidato por meio da reacionária “Lei da ficha limpa”, com campanha “permitida” por apenas 45 dias, com urnas eletrônicas que não permitem a recontagem de votos, etc. Além disso, como ocorreu com a eleição de 2018, costumam ser fraudadas com a participação direta do judiciário golpista, na época por intermédio do protagonismo e liderança do ex-juiz Sérgio Moro, que impediu a vitória de Lula, com sua prisão, propiciando a ascensão do usurpador Bolsonaro. Nestas eleições, vários foram os episódios de violência, sendo os mais graves os dois assassinatos de petistas por bolsonaristas.
TML apoia criticamente o PT
A Tendência Marxista-Leninista segue se posicionando pelo voto em Lula, apoiando-o criticamente por discordar da política de colaboração e conciliação de classes com a burguesia da maioria da direção do PT, que se aliou ao ex-tucano, Geraldo Alckmin.
O Brasil vive um processo de recolonização e escravização
O Brasil vive um processo extremo de recolonização e escravização da maioria da população oprimida, o qual necessita ser interrompido de forma revolucionária, com a derrubada dos exploradores. Reflexo disso é que, no mais rico Estado da Federação, em São Paulo, há 7 milhões de pessoas que voltaram ao mapa da fome e da pobreza. Além disso, a inflação tornou-se galopante, aumentando a crise econômica, combinada com a crise ambiental, com a destruição da Floresta Amazônia, do Cerrado, do Pantanal e da Mata Atlântica. Por último, a crise sanitária do Covid-19, com quase 700 mil mortes.
A verdade é sempre revolucionária
A política de colaboração e conciliação de classes do PT, que apenas semeia ilusões na classe trabalhadora, jogando areia em seus olhos, precisa ser substituída por uma política de dizer a verdade aos trabalhadores, que é sempre revolucionária.
É necessário reconhecer que vivemos o golpe de 2016, imposto pelas instituições golpistas como o Congresso Nacional e o Poder Judiciário por meio da atuação protagonizada e liderada por Sérgio Moro. Nada dessa história de dizer que “se deve virar a página do golpe”.
Além disso, é imprescindível a defesa das reivindicações imediatas e históricas da classe trabalhadora e de suas lutas. A atuação revolucionária no parlamento deve estar subordinada às lutas dos trabalhadores. Não se pode abandonar as reivindicações e lutas dos trabalhadores, com “expectativa” de resolução dos problemas da classe no parlamento burguês. As instituições burguesas não são o canal para a resolução dos problemas da classe trabalhadora; não são a panaceia para todos os males. Esse posicionamento é contrarrevolucionário apenas semeando ilusões.
Por uma Frente Única dos Trabalhadores
A nossa tendência segue firme na defesa da Frente Única dos Trabalhadores, camponeses pobres e estudantes, de suas organizações de massa e de seus partidos políticos, centrais sindicais, movimentos populares e sociais, como PT, PSOL, PCdoB, PCB, PCO, PSTU, CUT, CSP-Conlutas, CTB, INTERSINDICAL, MST, MTST, UNE, UEEs.
Apenas a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações imediatas e históricas derrubará Bolsonaro
Somente a união e a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações transitórias, como salário mínimo de R$ 6.298,91 (de acordo com o DIEESE), reajustes e aumentos salariais de acordo com a inflação; redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; jornada de trabalho de 35 horas semanais; anulação das Reformas Trabalhista e Previdenciária; reforma e revolução agrária; fim do latifúndio; e expulsão do imperialismo, resolverão as tarefas democráticas, ou seja, apenas essa união da maioria oprimida da nação poderá colocar abaixo o governo Bolsonaro e as instituições burguesas golpistas, na perspectiva de um governo revolucionário dos trabalhadores, rumo ao Socialismo.
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