O primeiro-ministro da Grã-bretanha, Boris Johnson, caiu, aumentando a crise por que passa o capitalismo com a guerra imperialista na Ucrânia, invadida pelo imperialismo russo, em confronto com o expansionismo do imperialismo ocidental, liderado pelos Estados Unidos e a União Europeia, amplificada pela crise climática com o aquecimento global, ecológica com a destruição das florestas e dos ecossistemas e sanitária do Covid-19.
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Os países imperialistas, como Estados Unidos, Inglaterra, França, etc., estão entrando numa crise profunda. Os Estados Unidos estão sendo assolados pela inflação, com a deterioração do tecido social, vivendo praticamente todos os meses massacres, como os últimos ocorridos em Highland Park, nos arredores de Chicago, que deixou 6 mortos e 31 feridos, e em mais 4 localidades, do país, no dia 4 de julho, dia Independência. Na Inglaterra o primeiro-ministro caiu. Na França, os trabalhadores das companhias aéreas entraram em greve, paralisando o tráfego aéreo.
Por outro lado, se a crise se aprofunda nos países imperialistas centrais, imagine nos países periféricos, semi-coloniais, como o Brasil. Em nosso país, vivemos uma inflação galopante, com o aumento da gasolina para R$ 8,890 (preço encontrado em São Paulo, em 07/072022), voltamos ao mapa da fome, sendo que no Estado mais rico da federação brasileira, o de São Paulo, 6 milhões de paulistas encontram-se abaixo da linha da pobreza, em razão da entrega das riquezas nacionais para os grandes grupos financeiros internacionais, para os monopólios imperialistas, como no caso da Eletrobras e Petrobras, vendidas a preço de banana (no caso da Eletrobras 164 usinas, sendo 36 hidrelétricas e 128 térmicas, vendidas pelo preço de uma), tudo com a conivência das nossas instituições golpistas, dos três poderes golpistas, dos nossos podres poderes.
Infelizmente, as direções majoritárias dos partidos e organizações de massas da classe operária estão mergulhados na política de conciliação e colaboração de classes, eleitoreira e parlamentarista, subordinando e boicotando a luta dos trabalhadores, privilegiando as eleições e o parlamento golpista.
Enquanto isso, os golpistas seguem aprofundando o golpe de Estado iniciado em 2016, impondo a tutela das Forças Armadas às eleições, em ação coordenada e combinada com o Tribunal Superior Eleitoral, arquitetando mais uma fraude às eleições, como fizeram nas eleições passadas de 2018, com o impedimento da candidatura e a prisão de Lula, para eleger Bolsonaro.
Assim sendo, devem os revolucionários seguir firmes na defesa da frente única dos trabalhadores, ou seja, dos partidos operários e das organizações de massas, como PT, PSOL, PCB, PCO, PSTU, CUT, MST, INTERSINDICAL, CST-Conlutas, UNE, UEEs, etc., visando a mobilização na perspectiva da reforma e revolução agrária e expulsão do imperialismo, com o objetivo de expropriar os meios de produção, como fábricas, bancos, empresas, escolas, e as terras para quem nelas trabalha e o fim do latifúndio, em direção ao Socialismo, através da formação de um partido operário marxista revolucionário e de uma Internacional operária e comunista, sepultando de vez o capitalismo em nível mundial.
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