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A recolonização brutal do Brasil

O imperialismo norte-americano com o golpe está recolonizando o Brasil de forma brutal, massacrando a população pobre e oprimida e destruindo a indústria nacional.

A cada dia que passa fica mais claro o plano yankee, o qual visa destruir completamente o País, transformar o Brasil em terra arrasada, a exemplo do que faz com a Palestina juntamente com o Enclave sionista e terrorista de Israel, ou como fez com o Iraque e a Líbia, o que significará para o povo brasileiro a recolonização e a escravidão.

O imperialismo estadunidense apoiado pelo PSDB/DEM/PMDB está indo muito além do “Plano uma ponte para o futuro” de Michel Temer, pois além de atacar os trabalhadores e a maioria oprimida nacional, com o fim dos programas sociais, fim da Previdência Social, fim da legislação do trabalho, fim do Sistema de Saúde, entrega dos aeroportos, dos bancos e das empresas estatais, como a Petrobrás, do petróleo (Pré-sal), da Floresta Amazônica, das Águas, está destruindo totalmente o parque industrial do Brasil, principalmente os mais importantes e os voltados à exportação, como a indústria de carnes, as empreiteiras, a indústria nuclear, a indústria naval, etc., o que comprova que o imperialismo não admite a mínima competição, predominando os monopólios imperialistas e a reação em toda linha, com as guerras.

Outras empresas importantes e estratégicas para o País, também seguem sendo destruídas como os Correios. Agora estão faltando carteiros para a entrega das correspondências, inclusive funcionários administrativos. Segundo a Rádio CBN de São Paulo, na manhã de 18/3, em alguns lugares as correspondências não estão sendo entregues, enquanto em outros as entregas são feitas dia sim e dia não.

O Brasil vem sendo sistematicamente destruído pelos golpistas, com a destruição das empreiteiras, do programa nuclear, da indústria naval, por meio da farsa da Operação Lava Jato, passando pela barbárie dos presídios, pelos motins reacionários das polícias militares nos estados, com mais de 200 assassinatos no início deste ano de 2017, com o aumento do genocídio do povo pobre e negro das periferias das cidades, com aumento das chacinas, pelas polícias militares dos estados da federação brasileira, como a Polícia Militar do Estado de São Paulo, treinada e armada até os dentes pelo Enclave sionista e terrorista de Israel.

Além disso, com a destruição do sistema de Saúde Pública (SUS- Sistema Único de Saúde) a população brasileira está correndo o risco de ser dizimada com a volta das epidemias de febre amarela, cólera, coqueluche, sem falar da dengue, chikungunya, zika etc. Inclusive a população já percebeu isso e já está ficando desesperada.

A burguesia nacional que apoiou o golpe, agora está sendo também atacada e  totalmente impotente para reagir.

O imperialismo norte-americano e os setores entreguistas da burguesia nacional (PSDB/DEM), os quais vivem um impasse, pois pretendem remover Michel Temer do poder, mas não se sentem seguros para tanto, tudo com objetivo de transformar o Brasil em terra arrasada o mais rápido possível, atendendo aos interesses dos Estados Unidos.

Apenas a classe operária, liderando os camponeses pobres e os estudantes, poderá fazer frente ao imperialismo e à burguesia entreguista, sendo que para tanto é fundamental que as organizações de massas como o PT, a CUT, o MST, MTST e a UNE rompam com a política de conciliação e colaboração de classes que paralisa a luta pela derrubada dos golpistas, promovendo a ação direta das massas, formando comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares a partir dos sindicatos, convocando um Congresso de base da classe trabalhadora em São Paulo, com delegados de base eleitos nos Estados da federação, que busque uma alternativa dos trabalhadores, um governo operário e camponês.

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