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Trabalhadores da educação: unir forças e expulsar os fascistas da escola!


*Por Leonado Araújo

Desde a eleição fraudulenta de Bolsonaro, que só teve êxito com a proscrição da candidatura de Lula os fascistas estão, embora lenta mas constantemente, tentando tomar conta de todas as organizações sociais e os primeiros alvos são as escolas e universidades. Deputados bolsonaristas eleitos no curral da fraude, convocam alunos a monitorar o conteúdo ministrados pelos professores num claro objetivo de criar um clima de intimidação nas escolas. Alguns pais de alunos estão envolvidos nessa iniciativa e incitando os filhos a filmar e denunciar os professores, deixando claro que a articulação da extrema-direita e de tomar, cada vez mais, o controle da comunidade escolar.


O primeiro passo para a orientação política das organizações de trabalhadores da educação no combate ao golpe e ao fascismo,  é a consciência de que Bolsonaro foi eleito em uma fraude e é a continuação do golpe de estado de 2016. Por tanto, como afirmou o próprio presidente da CUT, Wagner Freitas, não devemos reconhecer como legítimo o governo Bolsonaro, eleito por menos de 30% da população, em uma manobra que impediu a candidatura de Lula e promoveu a maior fraude eleitoral de todos os tempos, lamentavelmente com a colaboração de boa parte das direções da esquerda.

A ofensiva fascista contra os professores deve ser respondida dura e enérgicamente, jamais de forma a rebatida com lamúrias pacifistas ou campanhas de rede social.  É preciso diante de cada ataque dos fascistas, uma ação concreta a altura, não permitir nem dar espaço sequer de debate às concepções educacionais nazistas da extrema-direita tampouco tolerar qualquer iniciativa de intimidação. Hoje eles estão com fogo aberto contra os professores, amanhã já estarão contra todo o movimento operário e camponês.

Trotsky já dizia que com o fascismo não existe debate, só se combate pela força. E é através de uma ampla campanha, com assembléias e debates seguidos de planos de ação em cada escola e universidade, que os trabalhadores da educação em conjunto com pais de alunos das comunidades carentes, o movimento estudantil universitário e secundarista e o setor administrativo, devem se unir e expulsar os fascistas da escola!

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