*Por Leonardo Silva/ © foto: Lula Marques
Mal a pandemia do COVID-19 chegou ao país fazendo cada dia mais vítimas o governo Bolsonaro já se coloca como o principal perigo de saúde pública, apontando a máquina do estado para despejar todo dinheiro no bolso dos capitalistas e banqueiros parasitas enquanto a população é condenada à morte. Ontem, dia 25 do presente mês, o presidente da república num ato extremo e hediondo foi ao ar em pronunciamento nacional para convocar a população que voltem à normalização da rotina de trabalho e, assim, correndo todos os riscos de infecção pelo Coronavírus que já se alastra de maneira alarmante.
Essa atitude responde à pressão de um dos principais setores de apoios do governo, a burguesia do "baixo clero", que são os primeiros a entrarem e falência diante do impacto econômico que o vírus projetou. Bolsonaro já tinha atendido as mesmas pressões dessa burguesia ao editar uma MP que corta o salário dos trabalhadores durante 4 meses, condenando milhares de trabalhadores se não à morte por Coronavírus, pela fome. Tal atitude geraria tamanha explosividade no país que, por pressão dos grandes capitalistas teve que ser revogada poucos momentos depois.
Não se deve confiar em nenhum governo capitalista em qualquer circunstância em tomar medidas públicas efetivas diante de epidemias uma vez que elas são resultado do próprio capitalismo e da selvageria neoliberal, porém a coisa já ultrapassou todas as possibilidades de que um verdadeiro genocídio se avizinha e que seja mais consequência desse governo criminoso que do vírus em si. Os panelaços, grande parte da mesma classe média que serviu de base ao golpe, ecoaram em todo o país por quatro dias seguidos.
Já está mais do que claro que a principal ferramenta de combate ao vírus é a assistência pública de saúde dispondo de todo um aparato de equipamentos, leitos e testes na população, além da quarentena. O Brasil no estado que se encontra, com Guedes e todos os sanguessugas investindo no mais absoluto desmonte do patrimônio, da educação e da saúde pública, não tem condições de neutralizar o alastramento da pandemia, somado a toda pressão dos capitalistas para que as pessoas continuem a trabalhar no meio de uma peste pondo em risco suas vidas e as dos seus, fora aqueles que não tem nenhuma condição de entrar em quarentena que é a maioria da população trabalhadora.
Lamentavelmente, as organizações de esquerda que deveriam colocar todas as forças pela retirada do governo Bolsonaro não o fizeram por diversos argumentos, teses, objeções ou formalidade eleitoral, mas agora não há outra escolha e ninguém vai "controlar" o governo muito menos a direita golpista que o colocou lá através de uma fraude eleitoral criminosa em que Lula foi preso e impedido de concorrer.
Muitos alegarão que o risco de uma ditadura aumenta, mas o risco por não fazer nada e contemporizar com o genocídio que se aproxima é muito maior e deve-se lembrar que os militares já controlam a maior parte do estado, sendo um golpe mera questão de formalidade. Virtualmente no país não existe um governo e é preciso intervir na situação política, mobilizar os sindicatos com a devida cautela, por teleconferência ou ferramentas que evite aglomerações, chamar os trabalhadores a parar o país completamente até que todo o regime golpista caia, sejam convocadas novas eleições gerais, com um programa antiviral que exproprie os bancos, estatize os hospitais e toda a indústria de insumos necessários para o combate ao coronavírus.
Face a realidade que se apresenta, a principal medida sanitária é eliminar o principal risco, essa verdadeira praga maldita que subiu ao poder alçada pelo golpe de estado de 2016, não há outra saída de salvação pública que não a derrubada do governo Bolsonaro e de todos os golpistas!
Goiânia, 25 de março de 2020
Mal a pandemia do COVID-19 chegou ao país fazendo cada dia mais vítimas o governo Bolsonaro já se coloca como o principal perigo de saúde pública, apontando a máquina do estado para despejar todo dinheiro no bolso dos capitalistas e banqueiros parasitas enquanto a população é condenada à morte. Ontem, dia 25 do presente mês, o presidente da república num ato extremo e hediondo foi ao ar em pronunciamento nacional para convocar a população que voltem à normalização da rotina de trabalho e, assim, correndo todos os riscos de infecção pelo Coronavírus que já se alastra de maneira alarmante.
Essa atitude responde à pressão de um dos principais setores de apoios do governo, a burguesia do "baixo clero", que são os primeiros a entrarem e falência diante do impacto econômico que o vírus projetou. Bolsonaro já tinha atendido as mesmas pressões dessa burguesia ao editar uma MP que corta o salário dos trabalhadores durante 4 meses, condenando milhares de trabalhadores se não à morte por Coronavírus, pela fome. Tal atitude geraria tamanha explosividade no país que, por pressão dos grandes capitalistas teve que ser revogada poucos momentos depois.
Não se deve confiar em nenhum governo capitalista em qualquer circunstância em tomar medidas públicas efetivas diante de epidemias uma vez que elas são resultado do próprio capitalismo e da selvageria neoliberal, porém a coisa já ultrapassou todas as possibilidades de que um verdadeiro genocídio se avizinha e que seja mais consequência desse governo criminoso que do vírus em si. Os panelaços, grande parte da mesma classe média que serviu de base ao golpe, ecoaram em todo o país por quatro dias seguidos.
Já está mais do que claro que a principal ferramenta de combate ao vírus é a assistência pública de saúde dispondo de todo um aparato de equipamentos, leitos e testes na população, além da quarentena. O Brasil no estado que se encontra, com Guedes e todos os sanguessugas investindo no mais absoluto desmonte do patrimônio, da educação e da saúde pública, não tem condições de neutralizar o alastramento da pandemia, somado a toda pressão dos capitalistas para que as pessoas continuem a trabalhar no meio de uma peste pondo em risco suas vidas e as dos seus, fora aqueles que não tem nenhuma condição de entrar em quarentena que é a maioria da população trabalhadora.
Lamentavelmente, as organizações de esquerda que deveriam colocar todas as forças pela retirada do governo Bolsonaro não o fizeram por diversos argumentos, teses, objeções ou formalidade eleitoral, mas agora não há outra escolha e ninguém vai "controlar" o governo muito menos a direita golpista que o colocou lá através de uma fraude eleitoral criminosa em que Lula foi preso e impedido de concorrer.
Muitos alegarão que o risco de uma ditadura aumenta, mas o risco por não fazer nada e contemporizar com o genocídio que se aproxima é muito maior e deve-se lembrar que os militares já controlam a maior parte do estado, sendo um golpe mera questão de formalidade. Virtualmente no país não existe um governo e é preciso intervir na situação política, mobilizar os sindicatos com a devida cautela, por teleconferência ou ferramentas que evite aglomerações, chamar os trabalhadores a parar o país completamente até que todo o regime golpista caia, sejam convocadas novas eleições gerais, com um programa antiviral que exproprie os bancos, estatize os hospitais e toda a indústria de insumos necessários para o combate ao coronavírus.
Face a realidade que se apresenta, a principal medida sanitária é eliminar o principal risco, essa verdadeira praga maldita que subiu ao poder alçada pelo golpe de estado de 2016, não há outra saída de salvação pública que não a derrubada do governo Bolsonaro e de todos os golpistas!
Goiânia, 25 de março de 2020
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