Os governos municipais, estaduais e o federal estão aprofundando a política de desmantelamento e precarização dos serviços públicos em plena Pandemia, com privatizações das empresas públicas e autarquias, as “Reformas administrativa e tributária”, com o fim da estabilidade do funcionário público e aumento dos impostos como a CPMF (o imposto do cheque), inclusive sobre o livro, o que vai agravar as condições de vida e trabalho da população oprimida do País.
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Isso tudo com o objetivo de entregar aos capitalistas, ou seja, os empresários e banqueiros, o patrimônio público a preço de banana, como anteriormente fizeram os tucanos do PSDB, que entregaram bancos públicos, como o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) e a Nossa Caixa Nosso Banco, em São Paulo, e empresas como a Vale, que passou a operar de forma selvagem provocando o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, acabando com as bacias do Rio Doce e do Rio Paraopeba, matando quase 500 pessoas, na chamada privataria tucana.
É a continuidade da política do “Estado mínimo”, ou seja, o governo cumprindo o papel de comitê dos negócios da burguesia brasileira reacionária e exploradora.
É a política de sabotagem da Saúde, proporcionada pelo genocídio do Coronavírus (Covid-19), com mais de 115.000 mortes.
É a política de cortes de salários!
É a política das queimadas e do desmatamento da Floresta Amazônica, combinada com os ataques aos povos indígenas, visando seu genocídio e extermínio, para a exploração da terra e das riquezas pelo agronegócio predatório.
A volta da CPMF, o imposto do cheque, para atacar a classe média, levando-a à pobreza. A criação de imposto sobre os livros, para impedir o acesso ao ensino e à cultura dos operários e da maioria da população da nação oprimida. Por outro lado, a burguesia, as grandes fortunas, continuarão sem pagar impostos.
Essa política também é implementada no Estado de São Paulo, que, por exemplo, comprou armamento para seu aparato repressivo, a Polícia Militar, gastando recentemente 250 milhões de reais, devendo chegar a 1 bilhão de reais, recursos esses que poderiam ser empregados na Saúde, evitando o genocídio de mais de 28.500 mortes de paulistas pelo Covid-19. Além disso, pretende privatizar o IAMSPE e as universidades públicas paulistas (USP, UNESP e UNICAMP), os quais são autarquias estaduais, sendo as últimas de regime especial.
A burguesia sabe que a crise capitalista sem precedentes (econômica, sanitária e ambiental) não tem saída nos marcos do capitalismo, com a quebradeira generalizada das empresas e o desemprego crescente.
Por isso, os governos e os patrões se preparam para enfrentar o movimento de massas que deverá entrar em cena, superando as suas direções conciliadoras, colocando em risco a dominação do capital, na guerra civil que se avizinha, a exemplo do que está ocorrendo nos Estados Unidos desde a morte de George Floyd, que segue agora com a rebelião na cidade de Kenosha, no Estado de Wisconsin, em razão de mais um ataque da polícia nazista norte-americana de Trump, contra o negro Jacob Blake.
Os trabalhadores dos Correios estão de greve há uma semana contra a privatização da empresa, constituindo-se hoje na vanguarda da classe trabalhadora. Esse é o exemplo a ser seguido pelos operários, trabalhadores, camponeses pobres e funcionários públicos, os quais devem aderir ao movimento grevista dos funcionários dos Correios, visando ampliar o movimento grevista, convocando assembleias nas respectivas categorias, para eleger comandos de greve na base, e decretando a greve geral por tempo indeterminado até a derrota dos governos golpistas (descartando a paralisação de apenas 1 dia, que apenas serve de válvula de escape e manobra das direções conciliadoras, burocráticas e pelegas).
Na luta contra as privatizações, contra as “Reformas administrativa e tributária” que esta colocada para a classe trabalhadora brasileira, é fundamental forjar uma frente única dos operários, trabalhadores, camponeses pobres e estudantes, através de seus partidos e organizações de massas, como o PT, PCdoB, PSOL, PCO, PCB, PSTU, MRT, CUT, CTB, INTERSINDICAL, MST, MTST, UNE, etc., na perspectiva da luta revolucionária por um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo.
- Frente única dos operários, trabalhadores, camponeses pobres e estudantes!
- Não às privatizações!
- Abaixo a privataria tucana/golpista e bolsonarista!
- Não às “Reformas administrativa e tributária!
- Não ao fim da estabilidade do funcionário público!
- Fora, Bruno Covas!
- Fora, Doria!
- Fora, Bolsonaro! E todos os golpistas!
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