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Servidores federais: preparar a greve geral dia 18 de janeiro

Os auditores federais e os técnicos da receita fazem reunião hoje para discutir a paralisação dia 18 de janeiro. Além deles, mais 18 outras categorias estão discutindo a questão da paralisação, bem como pretendem fazer greve no dia 18 de janeiro.

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O descontentamento tomou conta dos servidores públicos federais, uma vez que o golpista Bolsonaro concedeu reajuste salarial apenas ao aparato repressivo (Polícia Federal), em detrimento das verdadeiras categorias do serviço público.

A situação política e econômica do Brasil agrava-se a cada dia que passa, em razão do entrega da Petrobras, destruição das indústrias naval e da construção civil, promovidas pela Operação Lava Jato, orquestrada pela CIA, desmatamento da Floresta Amazônica, queimada do Cerrado e do Pantanal Mato-grossense, destruição do Vale do Rio Doce e do Rio Paraopeba, genocídio do Covid 19, genocídio encarceramento em massa da população pobre e negra das periferias da cidade, genocídio dos povos indígenas e quilombolas, etc.

Em virtude disso tudo, vivemos hoje um total descontrole inflacionário, conforme a divulgação da inflação pelo IBGE, a qual atingiu dois dígitos, isto é, 10,06%, fazendo que os preços de todos os produtos subam diariamente, com a população enfrentando o problema da fome.

Assim, não há dúvida que estamos numa conjuntura pré-revolucionária, se aproximando o momento em que os de baixo não estão mais dispostos a aceitar as péssimas condições de escravidão e re-colonização impostas pelos golpistas, ao mesmo tempo que estes começam a demonstrar que não têm mais condições de impor sua dominação.

Os golpistas, com a crise, encontram-se divididos, sendo que suas principais estratégias são a tentativa de construir uma “terceira via”, já que o fascista Bolsonaro está completamente desmoralizado. Este por seu lado, continua tentando desesperadamente aprofundar a política golpista, na tentativa de permanecer no poder, tanto que nomeou um general para o Tribunal Superior Eleitoral, para ser uma espécie de “gerente”, para cuidar de “questões administrativas e tecnológicas”, sendo certo que tal general foi para o tribunal para mais uma vez fraudar as eleições, como a Lava Jato fez com as eleições passadas.

Assim sendo, cumpre ao funcionalismo federal, não se iludir com saídas eleitoreiras e parlamentaristas, tendo em vista que a única alternativa para os trabalhadores é a mobilização e a luta, realizando assembleias em todas as categorias e elegendo comando de greves, com objetivo de paralisar todo serviço público, aproveitando essa mobilização para discutir a realização de uma greve geral por tempo indeterminado, até a derrubada de Bolsonaro.

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