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Servidores públicos fazem paralisação contra “reforma administrativa”

Os servidores públicos de todas as esferas de governo, ou seja, federais, estaduais e municipais fizeram neste dia 18 de agosto, paralisação contra a “Reforma administrativa” neoliberal e a privataria de Bolsonaro e todos os golpistas.

A paralisação contou com grande adesão dos servidores públicos pelo Brasil todo, o que demonstra enorme disposição de luta contra a “Reforma administrativa” que divide as carreiras de governo em 3 grupos, com regras diferenciadas de estabilidade, extingue licenças e gratificações, e tem o objetivo de demitir servidores no estágio probatório, com maior facilidade.

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Também prevê contrato de duração indeterminada, com alguma estabilidade, mas que permitiria demissão de servidores, caso haja problema de arrecadação do ente administrativo. Ainda prevê contrato por prazo determinado em que caso de necessidade temporária do ente estatal.

Mas pela experiência do Estado de São Paulo, com os “servidores 3131”, essa possibilidade torna-se a regra, com o temporário passando a ter vínculo por prazo indeterminado, principalmente para os apadrinhados dos políticos, como o PSDB fez durante décadas em São Paulo. Além disso, prevê a redução dos vencimentos iniciais das carreiras, precarizando-as.

A paralisação foi uma grande vitória, que demonstra a enorme disposição de luta dos servidores públicos brasileiros, sendo necessário que a sua vanguarda revolucionária trave um luta contra a maioria das direções tradicionais e reformistas do movimento (PT, PSOL, PCdoB, CUT, CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, etc.) no sentido de romper com a política de colaboração e conciliação de classes das mesmas.

Assim, é fundamental a luta pela bandeira da greve geral por prazo indeterminado, para que esta não seja substituída por “paralisação de 1 dia”, para servir apenas de válvula de escape do descontentamento dos trabalhadores e como manobra para conter o movimento.

A greve geral precisa ser preparada com assembleias das carreiras dos servidores públicos, com comandos eleitos pela base, com a participação de todas as categorias em luta, ou seja, todos servidores públicos, como petroleiros, correios, etc., combinando com os metalúrgicos, bancários, comerciários, trabalhadores do setor de serviços, trabalhadores rurais, camponeses pobres e a juventude estudantil.

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