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Diretor da ONU renuncia denunciando genocídio em Gaza

O diretor de direitos humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) Craig Mokhiber renunciou ao seu cargo por causa do genocídio em Gaza. Tal fato marca a completa desmoralização da ONU, como uma agência dos países imperialistas, liderados pelos Estados Unidos, Inglaterra e França.

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As declarações do Sr. Mokhiber demonstram, ainda, mais uma vez o acerto das posições das posições de Lênin, quando disse da Sociedade das Nações, a antecessora da ONU, que tratava-se de um covil de bandidos.

Segundo o portal da CNN, em 31/10/2023: “Craig Mokhiber, diretos do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU em Nova York, disse que Gaza é um caso clássico de genocídio.

Mokhiber afirmou que viveu na região, trabalhando na área de direitos humanos para as Nações Unidas nos anos 1990. Ele acusou os Estados Unidos, o Reino Unido e os países europeus de darem cobertura política e diplomática às ´atrocidades` cometidas por Israel.

Na carta, que começou com uma declaração reconhecendo que seria a sua última comunicação oficial na sua posição, Mokhiber escreveu que após testemunhar o que aconteceu em Ruanda, na Bósnia e com os civis em Rohingya em Miamar, a ONU falhou repetidamente em impedir um genocídio.

´Alto Comissariado, estamos falhando novamente`, acrescentou. A carta foi enviada ao chefe dos direitos humanos da ONU, Volker Tuker, em Genebra. O Secretário de imprensa do secretariado-geral da ONU ressaltou que Mokhiber se aposentará a partir desta terça-feira (31). A CNN entrou em contato com Mokhiber e aguarda retorno. *John Tara, da CNN, contribuiu para esta reportagem”

Já o Portal g1 noticiou que Mokhiber disse: “´Mais uma vez estamos vendo um genocídio na frente dos nossos olhos, e a Organização a que servimos parece impotente para interroper´. Ele disse também que os EUA, o Reino Unidos e grande parte da Europa ´São totalmente cúmplices desse terrível ataque ´e que esses governos estão ´ativamente armando o ataque, fornecendo apoio econômico e de inteligência e dando cobertura política e diplomática para as atrocidades de Israel.

Mokhiber tem 63 anos é advogado especializado em direito internacional de direitos humanos e trabalha para a ONU desde 1992. Ele liderou o desenvolvimento do trabalho original do ACNUDH (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos – nota da TML) sobre abordagens baseadas nos direitos humanos e atuou como conselheiro sênior de direitos humanos na Palestina, Afeganistão e Sudão.”

Agora as notícias dão conta de que no genocídio do povo palestino já morreram mais  de 10.000 pessoas. Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, e os demais países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança dos seus interesses capitalistas e polícia política no Oriente Médio.

Os palestinos tiveram suas terras roubadas pelos nazi-sionistas. Muitos morreram e foram expulsos da região, ou forçados a emigrar. A Cisjordânia e a Faixa de gaza foram transformadas em verdadeiros campos de concentração.

Como marxista, entendemos que o povo palestino tem direito a lutar pela sua autodeterminação, todavia priorizamos os métodos de luta da classe operária, greves, protestos, mobilizações, etc., e somos contra as ações individuais, porque entendemos, como disseram Marx e Engels, no Manifesto Comunista, que a emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.

Estamos certos, pois, que cedo ou tarde, o enclave nazi-sionista desmoronará, como desmoronou o Estado nazi-alemão, sendo que, para tanto, a Tendência Marxista-Leninista defende a formação de um partido operário e revolucionário na Palestina, que lute pela frente única dos trabalhadores palestinos e judeus, visando a emancipação da Palestina, por meio de uma revolução proletária e socialista, com o objetivo de formar  um Estado multiétnico com palestinos, judeus, e os demais povos que habitam a região.

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