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Judiciário é ponta de lança do PSDB no golpe dentro do golpe

O Poder Judiciário brasileiro tornou-se ponta de lança do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tucano, provocando uma crise entre os podres poderes da nação, atacando o legislativo, por meio de um assalto e atentado ao Senado Federal, com a Polícia  Federal, a polícia política do golpe, cumprindo 4 mandados de prisão da Justiça Federal de policiais legislativos do Senado Federal, sob acusação de obstruir investigações da “Operação Lava-Jato”, concebida pelo CIA para atacar e proscrever ao Partido dos Trabalhadores (PT), visando escravizar e recolonizar o Brasil. 

A escalada golpista  do PSDB entreguista e pró-imperialista, que ao que tudo indica controla totalmente o Poder Judiciário, prepara a remoção de Michel Temer do poder, ou seja, uma golpe dentro do golpe, como ocorreu em 1968 com o Ato Institucional n. 5 (AI5), que foi um golpe dentro do golpe de 1964.

O golpe dentro do golpe visa eleger de forma indireta, no Congresso Nacional fantoche, no começo de 2017, um representante do capital financeiro dos Estados Unidos, por meio do PSDB, sendo que provavelmente será Fernando Henrique Cardoso ou Aécio Neves, tendo como ministro da Fazenda, Armínio Fraga, brasileiro naturalizado norte-americano, ligado ao mega-especulador grego George Soros, que promoveu o golpe nazista na Ucrânia. Como vemos, só gente fina na parada!

Provavelmente, a ala pró-imperialismo norte-americano pretenda formar um governo PSDB/DEM, ou seja, um partido do sim e outro do sim senhor, uma monstruosidade pior do que da época da Ditadura militar de 1964, onde havia a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro - que depois virou PMDB), é como se fossem duas ARENAS (Aliança Renovadora Nacional) ou a UDN (União Democrática Nacional) de Carlos Lacerda e o PSD (Partido Social Democrata) do golpe fracassado de 1954. Essa é a reforma política que o imperialismo norte-americano quer!

Assim como o Supremo Tribunal Federal golpista “afastou” Cunha da presidência da Câmara dos Deputados (na verdade, ele continuou comandando o golpe, recebendo salários, e desobrigado de comparecer às dependências da Câmara) para o golpe/impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT), agora a Justiça Federal faz o mesmo encenando a prisão do ex-deputado apenas para prender Lula, querendo dar um caráter de “imparcialidade”.

A prisão de Cunha, ao contrário das demais prisões da Justiça e da Polícia Federal golpistas,  não teve a encenação midiática e a humilhação dos presos petistas ou dos empresários que colaboraram com os governos do PT. 

Agora, após Eduardo Cunha ter feito todo o trabalho sujo do golpe (eufemisticamente chamado de “impeachment”) impulsionado pelo burguesia entreguista e pelo imperialismo norte-americano, é “eliminado/descartado”, podendo ocorrer queima de arquivo,  caso ele ameace abrir a boca, porque todas as máfias são perigosíssimas, principalmente as golpistas.

O Poder Judiciário, o Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal (a polícia política do golpe), essas instituições burguesas, são ocupadas por usurpadores, ou seja, por indivíduos que não foram eleitos pelo povo, não se submeteram ao sufrágio universal, ao controle do povo, isto é, ao voto, que estão a serviço da burguesia e do imperialismo de maneira permanente, como “instituição”. O Supremo Tribunal Federal, condenou companheiros sem prova, com base na nazi-fascista “Teoria” do Domínio do Fato”, acabou com o princípio da presunção de inocência e agora suprime a independência totalmente a independência dos poderes, rasgando completamente o que havia sobrado da Constituição. O STF é o mesmo que historicamente entregou Olga Benário aos nazistas. 

Essas “instituições” agem politicamente, utilizando-se de  ações midiáticas, em total desrespeito aos mínimos direitos civis e democráticos, à presunção de inocência, desrespeitando as liberdades democráticas (ou como gostam os juristas burgueses, as “liberdades públicas”),  criminalizando os movimentos sociais, prendendo os lutadores dos movimentos sociais, sem o devido processo legal, com as pessoas sendo torturadas a pretexto de “prisões cautelares” (“prisões preventivas e temporárias”), obtendo-se “confissões e delações premiadas”, sendo que Curitiba tornou-se a Nova Guantánamo. Aplica-se a aplica-se a “lei antiterrorismo”, em conluio com governos de traços nazi-fascistas nos estados, como o do Estado de São Paulo, com sua Polícia Militar, treinada e armada até os dentes pelo Enclave sionista e terrorista de Israel.

Infelizmente, fatos como esses no Golpe de 1964 continuam acontecendo no Golpe de 2016, como a morte de Valdir Pereira da Rocha, preso acusado de ser simpatizante do Estado Islâmico, sem nenhuma prova, que acabou sendo assassinado a pauladas por outros presos no dia 15 de outubro passado, na Cadeia Pública de Várzea Grande, cidade próxima à capital Cuiabá, no Estado do Mato Grosso, segundo a versão oficial. É a aplicação da “Lei Antiterrorismo”, por meio da Operação Hashtag da Polícia Federal, a polícia política do golpe de 2016.

Acrescente-se para piorar as coisas que o Exército reconheceu que está infiltrando militares nos movimentos populares, em total desrespeito à Constituição Federal de 1988, confirmando que já vivemos numa Ditadura. Os militares golpistas já haviam ameaçado a população, dizendo que estavam de prontidão, sendo que agora estão agindo de forma aberta desde as Olimpíadas. O Exército e as Forças Armadas, ao invés de defenderem a Pátria, estão defendendo os interesses da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano.

É um vale tudo golpista. Uma espécie de MMA ou UFC judicial-policial.

O Brasil já vive uma Ditadura, num Estado policial.

A escalada golpista para substituir Temer vai consolidando a ditadura do judiciário e instituindo um Estado Policial com o objetivo de impor o Plano de escravidão e recolonização do Brasil, com a superexploração dos trabalhadores, com jornada de 80 horas semanais, fim da CLT, fim do FGTS, aposentadoria aos 75 anos, fim do segurodesemprego, fim dos programas sociais, acabando com a saúde e a educação, com a PEC n. 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, bem como com a apropriação das riquezas da nação, como o Petróleo do Pré-Sal, a água, a Floresta Amazônica, dos bancos e empresas públicas, o que levará o nosso País à barbárie, já que somos a 3ª população carcerária do mundo, com quase 700 mil presos.

Embora tenhamos que reconhecer que a reação de Renan Calheiros e do PMDB foi enérgica contra a investida do judiciário controlado pelo PSDB, o qual cometeu um atentado no Senado Federal com a prisão de 4 policiais legislativos, rasgando o que sobrou da Constituição, relativamente à independência dos poderes da República, ao contrário da passividade e covardia da direção do PT desde que iniciado o processo golpista.

O Supremo Tribunal Federal, no entanto, segue provocando e impulsionando o golpe dentro do golpe, como ponta de lança do PSDB e do DEM, do que há de pior na política nacional, o setor entreguista e pró imperialismo norte-americano, pois imediatamente colocou para julgamento, no dia 3 de novembro próximo, uma ação promovida pelo partido Rede, de Marina Silva e Neca Setúbal, dona do Banco Itaú, que na época visava perseguir Michel Temer, questionando se pessoa investigada, ou seja, acusada, pode permanecer na linha sucessória do presidente da República, agora para perseguir Renan Calheiros que é presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional. Todavia, qualquer estudante de direito sabe que uma mera investigação ou acusação não pode prejudicar ninguém, coisa que somente uma condenação com trânsito em julgado (que não caiba mais recurso) poderá fazer. Infelizmente, nesta Ditadura judicial e no Estado policial que vivemos, a princípio da presunção de inocência e Constituição Federal não existem mais.

A exemplo de Renan, Temer também reagiu e ameaçou demitir o fascista ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, do PSDB.

A alternativa a toda essa barbárie é a mobilização dos operários, camponeses e estudantes na perspectiva de uma greve geral, organizando comandos de greve eleitos democraticamente pela base, juntamente com as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, com a convocação de um Congresso Brasileiro da Classe Trabalhadora  em São Paulo, com delegados eleitos nos Estados em Assembleias de base, para a derrubada revolucionária nas ruas dos golpistas e suas instituições, visando um governo operário e camponês, para a realização das tarefas democráticas, expulsão do imperialismo e reforma e revolução agrária, expropriação do campo, do latifúndio e das empresas agrícolas, passando à expropriação das fábricas, das empresas e dos bancos, monopólio do comércio exterior e economia planificada, rumo ao Socialismo e à Construção da Internacional Operária e Revolucionária!

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário


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