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MBL e PM atacam alunos e professores no Estado fascista do Paraná

O Movimento Brasil Livre, financiado pelas petrolíferas dos irmãos Koch e dirigido por Kim Kataguiri, está atuando como gang fascista em desocupações de escolas na província fascista, governada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tucano do fascista Beto Richa, conhecido como Beto Hitler, a mesma do juiz também fascista, Sérgio Moro, suposto agente da CIA.

A própria mídia burguesa noticiou amplamente esses ataques:

“As vésperas de vestibular e Enem, o movimento que ocupou 850 escolas no Estado (quase metade das 2.100 unidades) em protesto contra a reforma do ensino médio proposta por Michel Temer (PMDB).

(...)

Nos últimos dias, grupos que se declaram anticorrupção passaram a apoiar pais e alunos contrários às ocupações. Eles ajudam a organizar protestos em frente aos colégios, que dizem ter sido tomados por  “uma minoria”, levam megafones e apitos e pressionam pela saída dos alunos.” (Estelita Hass Carazzi, Curitiba,  Folha de S. Paulo, 29/10). 

Os fascistas se dizem contra partidos, mas participaram das eleições municipais antidemocráticas, fraudulentas e sangrentas de 2016, que tiveram 45 atentados e 28 pessoas assassinadas:

“Eles estão sendo usados como massa de manobra numa guerra absolutamente partidária, contra os governos federal e estadual”, diz Eder Borges, líder do MBL (Movimento Brasil Livre) e candidato a vereador.” (Idem).

O MBL participou de reunião com o governo fascista do Paraná:

“Parte desses grupos participou de reunião no governo local, comandado por Beto Richa (PSDB)."

O governo fascista do Paraná está desesperado e acuado por causa da repercussão negativa do massacre dos professores em abril do ano passado:

“A gente sabe que o governo está de mãos atadas desde o dia 29 de abril, diz Resende, em referência ao confronto entre policiais e professores estaduais que deixou cerca de 200 feridos num protesto, em 2015.” (Idem).

O movimento operário e popular tem denunciado as ações fascistas do governo e da Polícia Militar do Paraná, juntamente com o MBL:

“Do outro lado, sindicatos, os estudantes universitários e grupos de oposição a Temer têm endossado as ocupações e acusam o governo estadual de “insuflar a violência”.

Eles integram uma “rede de apoio”, formada em grupos de WhatsApp, que é acionada em caso de protestos, boatos ou risco de violência.” 

Para eles, há um discurso de ódio contra as ocupações. “Teve uma mulher que chegou aqui e gritou: ‘Deixe que morram’. Olha o tipo das pessoas que querem cobrar algo da gente. Só olham para o próprio umbigo”, diz um estudante de 17 anos, que não quis se identificar.” (Idem).

Apesar de toda a repressão da província fascista do Paraná, a luta dos alunos e professores segue firme e forte:

“Os alunos pretendem continuar nas escolas até que Temer desista da MP que trata da reforma do ensino médio.” (Idem).

Assim, os ataques dos bandos fascistas precisam ser enfrentados, sendo que, para tanto, é necessário a formação de milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, porque não há como contemporizar ou tolerar os fascistas, os quais devem ser esmagados.

A enorme luta dos alunos e professores no Brasil inteiro contra o Projeto de Emenda Constitucional n. 241, a chamada PEC do fim do mundo deve ter como objetivo a derrubada do governo golpista da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, na perspectiva de um governo revolucionário operário e camponês, rumo ao Socialismo.

Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário

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