A Revolução chinesa completou, em 1° de outubro, 71 anos.Essa experiência do proletariado e do campesinato chinês é um muito importante para o proletariado dos países coloniais e semi-coloniais como o Brasil.
Além disso, ela questionou e demonstrou o equívoco das chamadas Teses do Oriente, do III Congresso da Internacional Comunista, que trata da frente única anti-imperialista, elaborada por Georg Zinoviev, tática etapista e frente populista de conciliação e colaboração de classes.
Leia também:
Vitória do MAS nas eleições boliviana
Balanço da greve dos correios, eleições e continuidade da luta
Stalin: o exemplo de negligência ao fascismo desenterrado pela burguesia
A luta da classe trabalhadora da Turquia, Grécia e França deve evitar a guerra no Mar Egeu
Trótski, uma homenagem internacionalista (I)
A tática da frente única anti-imperialista propiciou a integração do jovem Partido Comunista Chines ao Kuomintang, o partido nacionalista chinês, de Chiang Kai Shek. Este logo que pode desencadeou uma feroz repressão aos comunistas chineses, massacrando-os. Leon Trotsky colocou-se contra essa política de integração ao Kuomintang, exigindo a retirada do Partido Comunista Chinês.
Antes da vitória em 1° de outubro de 1949, quando foi proclamada a República Popular da China, como o ocorreu antes da Revolução Russa de outubro de 1917, quando o proletariado russo fez os ensaios da Revolução de 1905 e fevereiro de 1917, também o proletariado chinês havia feito, desde 1927, outros ensaios antes Revolução Chinesa de outubro de 1949. Inclusive adotou as políticas da Internacional Comunista das “frentes populares”, de subordinação à liderança burguesa e conciliação e colaboração de classes com o Kuomintang e também do chamado “terceiro período”, a política ultraesquerdista, com a “insurreição do soviete” da cidade de Cantão, onde os comunistas chineses tentaram tomar o poder a la Intentona Comunista no Brasil, isto é, de forma putchista.
Trotsky escreveu um livro sobre essas experiências, “A Internacional Comunista depois de Lênin”, com um subtítulo “Stalin o organizador de derrotas”, onde denuncia a política de Stalin, Zinoviev e Bucarin.
Mao Tsé-Tung, líder do Partido Comunista Chinês, após as derrotas da Revolução, afasta-se da orientação stalinista e empreende uma caminho próprio, rompendo com o Kuomintang de Chiang Kai Shek, o que permitirá desenvolver uma luta contra o mesmo, derrotando-o, bem como fazendo com que a Revolução Chinesa desenvolvesse de forma inexorável, confirmando, de forma positiva, a Teoria da Revolução Permanente de Marx e Trotsky. Com isso, Chiang Kai Shek foi derrotado pelos comunistas de Mao Tsé-Tung, sendo obrigado a fugir, refugiando-se na Ilha Taiwan, Ilha de Formosa.
A liderança centrista e pequeno-burguesa de Mao e a vitória da Revolução Chinesa demonstram a ocorrência da hipótese pouco provável cogitada por Trotsky no Programa de Transição, ou seja, a possibilidade de que diante de uma situação excepcional, com pressão enorme das massas, por exemplo, direções pequeno-burguesas, stalinistas, reformistas, etc., sejam obrigadas a irem muito além dos limites de suas posições políticas, expropriando a burguesia. Todavia essa hipótese segue sendo excepcional, pois infelizmente, em razão da crise de direção revolucionária do proletariado, a regra tem sido as derrotas das revoluções, como na Alemanha, Hungria, Chile, França, Grécia, Nicarágua, Bolívia, etc.
A vitória da Revolução Chinesa propiciou, com a expropriação da burguesia, o desenvolvimento das forças produtivas, em razão da luta da Lei da economia planificada da sociedade socialista contra a Lei do valor do capitalismo, conforme nos ensinou o maior economista soviético, Eugênio Preobrajenski, o qual teorizou sobre as sociedades em transição para o socialismo, em sua magistral obra “A Nova Econômica”.
Todavia, em razão da direção burocrática, não superada por uma revolução política, as contradições da direção maoísta levaram à aproximação da China com os Estados Unidos, de Richard Nixon, a partir de 1972, enveredando a República Popular da China pelo caminho da restauração capitalista.
A China, com a liberação das forças produtivas propiciadas pela Revolução, desenvolveu-se economicamente, tornando-se o segundo país mais desenvolvido do mundo, ou seja, tornou-se um país imperialista, inclusive hoje ameaça aos Estados Unidos, o imperialismo ainda hegemônico, mas decadente.
Não obstante, toda essa experiência do proletariado chinês não está perdida. Esse gigante poderá ser levantar a qualquer momento, com a construção de um partido operário marxista revolucionário e a construção de um Internacional operária e revolucionária, na perspectiva de um governo revolucionário operário, rumo ao Socialismo na China e na arena mundial, com a revolução retomando o seu curso.
Além disso, ela questionou e demonstrou o equívoco das chamadas Teses do Oriente, do III Congresso da Internacional Comunista, que trata da frente única anti-imperialista, elaborada por Georg Zinoviev, tática etapista e frente populista de conciliação e colaboração de classes.
Leia também:
Vitória do MAS nas eleições boliviana
Balanço da greve dos correios, eleições e continuidade da luta
Stalin: o exemplo de negligência ao fascismo desenterrado pela burguesia
A luta da classe trabalhadora da Turquia, Grécia e França deve evitar a guerra no Mar Egeu
Trótski, uma homenagem internacionalista (I)
A tática da frente única anti-imperialista propiciou a integração do jovem Partido Comunista Chines ao Kuomintang, o partido nacionalista chinês, de Chiang Kai Shek. Este logo que pode desencadeou uma feroz repressão aos comunistas chineses, massacrando-os. Leon Trotsky colocou-se contra essa política de integração ao Kuomintang, exigindo a retirada do Partido Comunista Chinês.
Antes da vitória em 1° de outubro de 1949, quando foi proclamada a República Popular da China, como o ocorreu antes da Revolução Russa de outubro de 1917, quando o proletariado russo fez os ensaios da Revolução de 1905 e fevereiro de 1917, também o proletariado chinês havia feito, desde 1927, outros ensaios antes Revolução Chinesa de outubro de 1949. Inclusive adotou as políticas da Internacional Comunista das “frentes populares”, de subordinação à liderança burguesa e conciliação e colaboração de classes com o Kuomintang e também do chamado “terceiro período”, a política ultraesquerdista, com a “insurreição do soviete” da cidade de Cantão, onde os comunistas chineses tentaram tomar o poder a la Intentona Comunista no Brasil, isto é, de forma putchista.
Trotsky escreveu um livro sobre essas experiências, “A Internacional Comunista depois de Lênin”, com um subtítulo “Stalin o organizador de derrotas”, onde denuncia a política de Stalin, Zinoviev e Bucarin.
Mao Tsé-Tung, líder do Partido Comunista Chinês, após as derrotas da Revolução, afasta-se da orientação stalinista e empreende uma caminho próprio, rompendo com o Kuomintang de Chiang Kai Shek, o que permitirá desenvolver uma luta contra o mesmo, derrotando-o, bem como fazendo com que a Revolução Chinesa desenvolvesse de forma inexorável, confirmando, de forma positiva, a Teoria da Revolução Permanente de Marx e Trotsky. Com isso, Chiang Kai Shek foi derrotado pelos comunistas de Mao Tsé-Tung, sendo obrigado a fugir, refugiando-se na Ilha Taiwan, Ilha de Formosa.
A liderança centrista e pequeno-burguesa de Mao e a vitória da Revolução Chinesa demonstram a ocorrência da hipótese pouco provável cogitada por Trotsky no Programa de Transição, ou seja, a possibilidade de que diante de uma situação excepcional, com pressão enorme das massas, por exemplo, direções pequeno-burguesas, stalinistas, reformistas, etc., sejam obrigadas a irem muito além dos limites de suas posições políticas, expropriando a burguesia. Todavia essa hipótese segue sendo excepcional, pois infelizmente, em razão da crise de direção revolucionária do proletariado, a regra tem sido as derrotas das revoluções, como na Alemanha, Hungria, Chile, França, Grécia, Nicarágua, Bolívia, etc.
A vitória da Revolução Chinesa propiciou, com a expropriação da burguesia, o desenvolvimento das forças produtivas, em razão da luta da Lei da economia planificada da sociedade socialista contra a Lei do valor do capitalismo, conforme nos ensinou o maior economista soviético, Eugênio Preobrajenski, o qual teorizou sobre as sociedades em transição para o socialismo, em sua magistral obra “A Nova Econômica”.
Todavia, em razão da direção burocrática, não superada por uma revolução política, as contradições da direção maoísta levaram à aproximação da China com os Estados Unidos, de Richard Nixon, a partir de 1972, enveredando a República Popular da China pelo caminho da restauração capitalista.
A China, com a liberação das forças produtivas propiciadas pela Revolução, desenvolveu-se economicamente, tornando-se o segundo país mais desenvolvido do mundo, ou seja, tornou-se um país imperialista, inclusive hoje ameaça aos Estados Unidos, o imperialismo ainda hegemônico, mas decadente.
Não obstante, toda essa experiência do proletariado chinês não está perdida. Esse gigante poderá ser levantar a qualquer momento, com a construção de um partido operário marxista revolucionário e a construção de um Internacional operária e revolucionária, na perspectiva de um governo revolucionário operário, rumo ao Socialismo na China e na arena mundial, com a revolução retomando o seu curso.
Comentários
Postar um comentário