© foto: Alberto Korda
A burocracia cubana aprofunda o curso de restauração capitalista na Ilha, com a criação de 32 empresas privadas, conforme noticiou o Portal G1 em 30 de setembro passado.
A burocracia cubana aprofunda o curso de restauração capitalista na Ilha, com a criação de 32 empresas privadas, conforme noticiou o Portal G1 em 30 de setembro passado.
“O Ministério da Economia de Cuba anunciou nesta quarta-feira (30) a aprovação das primeiras 32 micro, pequenas e médias empresas privadas e três estatais, nove dias após a aplicação da tão esperada reforma em uma economia majoritariamente estatal.” (Portal G1, 30/09/2021)
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Assim, os revolucionários têm um enorme desafio hoje em Cuba, ou seja, a luta contra a restauração capitalista na Ilha, depois de 62 anos de Revolução, por causa do criminoso bloqueio econômico dos Estados Unidos, agravado agora em razão da contrarrevolução imperialista, impulsionada pelo governo Joe Biden, a CIA, o Departamento de Estado norte-americano, e os gusanos desde Miami, sob a bandeira reacionária de “pátria e vida” (como sabemos os trabalhadores não têm pátria, conforme o ensinamento de Karl Marx e Frederich Engels no Manifesto do Partido Comunista).
Apesar do curso restauracionista da burocracia cubana, neste momento crítico, cerramos fileira na defesa incondicional da Revolução e do Estado operário cubano, estando na trincheira de luta contra o imperialismo, sem dar apoio à sua política restauracionista, nem por um momento, como diziam Lênin e Trotsky.
Além disso, a Tendência Marxista-Leninista defende a urgência da formação de um partido operário marxista revolucionário em Cuba, tarefa essa colocada aos trotskistas e revolucionários cubanos que encontram-se no Partido Comunista Cubano e os que estão fora dele. A construção do partido operário revolucionário em Cuba é imprescindível para barrar a restauração capitalista, para a vitória da Revolução Política na Ilha, com a derrubada da burocracia restauracionista.
Assim, somente o partido operário revolucionário poderá impulsionar a revolução política, sob a bandeira da luta contra a desigualdade social, por abaixo os privilégios da burocracia, maior igualdade no salário, em todas as formas de trabalho, legalização de todos os partidos operários, economia planificada, monopólio do comércio exterior, industrialização, reorganização das fazendas coletivas, de acordo com a vontade e interesses dos trabalhadores deste setor, a política internacional deve ser reformulada e ceder lugar à política revolucionária do internacionalismo proletário, colocando a necessidade de reconstruir a Internacional comunista, operária e revolucionária.
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