A guerra na Ucrânia ameaça se estender para um conflito de ainda maior abrangência, com o expansionismo da OTAN (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), braço armado dos imperialismos ocidentais, liderados pelos Estados Unidos da América, e a guerra da Rússia imperialista à Ucrânia, violando o direito a autodeterminação do povos.
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Os Estados Unidos seguem provocando a Rússia, instigando a Suécia e a Finlândia a passarem a integrar a OTAN. Essa provocação poderá agravar e estender a guerra, em proporções gigantescas, no sentido de uma III Guerra Mundial, instaurando a barbárie generalizada na face da Terra.
Kautsky, concebeu o superimperialismo, imaginando que o desenvolvimento capitalista, através dos monopólios, levaria ao socialismo de forma democrática, pacífica, sem necessidade da revolução, fazendo uma abstração da luta de classes.
Todavia, a história demonstra que quem tem razão é Lênin, que disse que o imperialismo é fase terminal do capitalista, época de guerras e revoluções, da reação em toda linha.
A superação do imperialismo dos Estados Unidos sobre a Inglaterra se deu de forma “pacífica”, ou seja, os ingleses cederam o seu lugar de maior potência imperialista sem guerra. Todavia, hoje tudo indica que isso não voltará a acontecer com a ascensão da China e da Rússia, os imperialismos orientais. A história dá razão a Lênin e não a Kautsky, como dissemos.
Clausewitz, o maior teórico militar de todos os tempos, ensinou que “a guerra é a continuação da política por outros meios”. A guerra é reflexo do imperialismo moribundo.
Há um debate no movimento operário e popular, se a Rússia é ou não um Estado imperialista. Defendemos que sim! Setores do movimento operário dizem que Lênin, já na sua época, antes da Revolução, considerava a Rússia imperialista.
Observamos que a União Soviética viveu um período de transição do capitalismo ao socialismo, com a lei do valor da economia capitalista entrando em conflito com a lei da economia planificada, conforme nos ensinou o maior economista soviético Eugênio Preobrajenski, em sua obra notável “A Nova Econômica”.
Esse período de transição liberou as forças produtivas, fazendo com que a União Soviética se tornasse a segunda superpotência do globo em poderio militar. Ainda no tocante a esse período de transição, cumpre mencionar que ele foi interrompido pela contrarrevolução de 1991, que restaurou o capitalismo na Rússia. Embora inicialmente na restauração capitalista tenham preponderado capitais estrangeiros, com o tempo o capital russo passou a preponderar, retornando de países como a Holanda e a Áustria, apenas para exemplificar.
Pensamos que o imperialismo não se caracteriza apenas pela exportação de capitais, mas também, por exemplo, pelo poderio militar, no caso da Rússia tendo esta o poder de destruir a Terra, como os Estados Unidos também.
Os trabalhadores têm que ter claro que o inimigo encontra-se em casa, ou seja, é a sua respectiva burguesia. Há necessidade que os trabalhadores defendam o derrotismo revolucionário, nesta conjuntura, para que os imperialismos ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, e o imperialismo russo sejam derrotados nessa guerra, transformando-a em Revolução Socialista, sob a liderança da Internacional comunista, operária e revolucionária. Mais do que nunca: Socialismo ou Barbárie!
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