Ontem, sexta-feira, a Polícia Militar do Estado de São Paulo invadiu a Escola de Formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) atirando para o alto, prendendo pessoas, em Guararema, no interior do Estado de São Paulo.
Os golpistas utilizando como ponta de lança o Poder Judiciária vão transformando o Brasil num Estado policial, numa ditadura com contornos claramente fascistas, por atacar as organizações dos trabalhadores e do movimento popular.
É uma verdadeira escalada. No dia 30 de outubro, a Polícia Militar de Santos atacou a peça teatral “Blitz – O império que nunca dorme” , quando era encenada, pela “Trupe Olho da Rua”, na Praça dos Andradas, prendendo e batendo no ator Caio Martinez Pacheco.
A Polícia Militar no Estado de São Paulo (treinada e armada até os dentes pelo Enclave sionista e terrorista de Israel) e no Rio de Janeiro, cada uma mata 2 (duas) pessoas por dia. Apenas nesses dois Estados são assassinadas aproximadamente 1.500 pessoas pela Polícia Militar. Agora saiu uma pesquisa dizendo que morrem no Brasil 9 pessoas por dia assassinadas pela PM. Na verdade, o número de pessoas assassinadas é bem maior, porque esses levantamentos, por sua precariedade, não são confiáveis. Há muita “maquiagem” (“autos de resistência”, omissões deliberadas, etc.) nas estatísticas, não permitindo um levantamento preciso.
Assim, constatamos que já passou da hora para os operários, camponeses e estudantes, a partir dos sindicatos e das centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), organizarem a nossa autodefesa, ou seja, as milícias operárias e populares, para fazer frente aos ataques fascistas, assim como levantarem bem alto a bandeira pela dissolução da polícia militar, na luta contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, para a derrubada revolucionária Temer, na perspectiva de um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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