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Luta intestina entre os golpistas: Temer preso

© foto: Flávio Soares

O ex-presidente golpista Michel Temer e o seu ex-ministro Moreira Franco foram presos na manhã desta quinta-feira, dia 21 de março, na golpista “Operação Lava Jato”, do Rio de Janeiro.

Chama a atenção o fato de que ontem o ex-juiz e agora ministro Sérgio Moro tenha batido boca, pela imprensa, com Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, que é casado com a enteada do ex-ministro Moreira Franco.

Ao que tudo indica, a fração da burguesia, ligada umbilicalmente ao imperialismo norte-americano, à CIA, ao capital financeiro, aos bancos e à indústria armamentista, representada pela golpista “Operação Lava Jato”, segue sua estratégia de esmagar os setores da burguesia nacional, como fizeram e fazem com as empreiteiras, com o petróleo, com a indústria naval,  com a indústria aeronáutica, etc., e o movimento operário e popular, com a prisão política de Lula e os ataques aos trabalhadores, aos sindicatos e ao movimento operário e popular.

O regime golpista encontra-se em profunda crise política e econômica, após a fraude nas eleições, com a prisão política e o impedimento da candidatura de Lula e a  “vitória” do fascista Jair Bolsonaro; e a divulgação do “Pibinho” (Produto Interno Bruto) de apenas 1,1% de 2018, demonstrando a gravidade da crise do capitalismo brasileiro, que não consegue se reanimar.

As suas diversas facções (milicianos fascistas, militares, olavistas – seguidores do picareta que se diz filósofo – legislativo, judiciário, ministério público lavajatistas subordinados ao imperialismo norte-americano, etc.), pressionadas pelo imperialismo norte-americano e os bancos para que aprovem a “Reforma da Previdência”, isto é, o assalto ao cofre bilionário da Previdência por parte dos bancos, do capital financeiro, estão em luta intestina para tentar conseguir uma parte no botim, no saque da economia nacional. No popular: farinha pouca, meu pirão primeiro!

E também, para complicar mais as coisas, veio à tona e fica claro como água, que os assassinos de Marielle Franco são milicianos, da Polícia Militar do Rio de Janeiro (um deles foi expulso da corporação), vinculados aos golpistas, um deles vizinho do presidente fascista.

Assim, movimento operário e popular necessita aproveitar essa crise da burguesia e do imperialismo e protagonizar um poderoso movimento no sentido da derrubada do podre regime golpista e de suas instituições burguesas, como judiciário, ministério público, forças armadas, que exalam um mal cheiro insuportável, tendo em vista a enorme disposição de luta dos trabalhadores por suas reivindicações imediatas e por seus direitos trabalhistas e previdenciários.

Assim, nós da TML vamos participar do dia 22 de março, dia de luta contra a “Reforma da Previdência”,  defendendo nossa política independente, denunciando o reformismo e a colaboração de classe da maioria das direções sindicais e a necessidade de preparar e organizar uma greve geral por tempo indeterminado.

Para tanto, é urgente a reorganização da vanguarda operária e comunista, para a construção de um partido operário marxista revolucionário,  e a formação de uma Frente operária, camponesa e estudantil, que lute por um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo. 

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