A Ford, de São Bernardo do Campo, vai demitir 750 metalúrgicos até o dia 31 de julho. Logicamente, essas demissões provocarão novas demissões na cadeia produtiva, sendo um duro golpe contra a classe operária.
Além disso, o Ministério da Economia revisou a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) mais uma vez, de 1,6% para 0,81%.
Acrescente-se a desaceleração global da economia, com o capitalismo mundial afundando.
Os economistas da burguesia estão cogitando até liberar os depósitos do FGTS para os trabalhadores com o objetivo de dar uma injeção de dinheiro no “mercado”, isto é, para que a haja algum consumo, pois a economia não reage mais, está moribunda.
Por outro lado, antevendo a possibilidade de uma breve explosão das massas, em razão da brutal recolonização e escravidão imposta pelo golpe de Estado de 2016, patrocinado pelos Estados Unidos e CIA, via a chamada “Operação Lava Jato”, os políticos burgueses golpistas, como o governador do João Dória, do Estado de São Paulo, prepara-se para possível guerra civil do próximo período, gastando inicialmente 250 milhões de reais em armamento, o qual chegará a 1 bilhão de reais. Isto sem falar que a Polícia Militar do Estado de São Paulo (que, juntamente com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, promovem o genocídio da população pobre e negra das periferias das cidades, assassinando milhares de pessoas por ano) está armada até os dentes, com armamento sofisticado comprados do Enclave terrorista e sionista de Israel. Os golpistas temem que com a explosão do movimento de massas, essas fujam de seu controle. Mas é justamente isso que devemos impulsionar!
Assim, do mesmo modo que a burguesia, o proletariado deve se preparar para a guerra civil que se avizinha, para transformar a guerra em revolução proletária.
Para tanto, é fundamental a preparação de uma greve geral por tempo indeterminado, com comandos de greve eleitos nas bases, contra a “Reforma da Previdência”, pela anulação da “Reforma Trabalhista”, por Lula livre e Fora Bolsonaro.
Além disso, é importante também fortalecer os comitês de luta contra o golpe e construir comitês de autodefesa, a partir dos sindicatos, tendo em vista episódios como os ataques fascistas contra Glenn Greenwald, na Feira Literária de Paraty, a Flip, ataques esses que com o acirramento da luta de classes poderão aumentar, caso não sejam coibidos pelo movimento de massas.
Ainda, é fundamental ter claro que, tendo em vista a perspectiva de entrada em cena do movimento operário como protagonista da nação oprimida, ele, inicialmente, vai utilizar-se de suas organizações tradicionais, ou seja, dos partidos operários e dos centrais e sindicatos operários, e, nós, marxistas revolucionários, devemos ser a vanguarda do movimento, defendendo uma Frente Única operária, camponesa e estudantil, do PT, PCdoB, PSOL, PCO, CUT, CTB, INTERSINDICAL, MST e MTST, na perspectiva de um governo operário e camponês, com a expropriação dos meios de produção, das fábricas, das empresas, dos bancos, das escolas, das universidades, do campo, do latifúndio, com revolução e reforma agrárias, expulsão do imperialismo, monopólio do comércio exterior, e economia planificada, rumo ao Socialismo.
- Frente Única operária, camponesa e estudantil, do PT, PCdoB, PSOL, PCO, CUT, CTB, INTERSINDICAL, MST e MTST!
- Não à “Reforma da Previdência”!
- Anulação da “Reforma Trabalhista”!
- Lula Livre!
- Fora Bolsonaro!
- Por um governo revolucionário operário e camponês!
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