Por Leonardo Silva*
Nesta sexta-feira de 8 de novembro, após 580 dias encarcerado na masmorra de Curitiba o companheiro ex-presidente Lula está livre após decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou inconstitucional prisões em 2ª instância sem todo os recursos julgados. Essa decisão que vem após de grande pressão popular desde as campanhas e a vigília Lula Livre, somada a luta interna da burguesia com vistas a por fim à ascensão lavajatista cujo papel não mais foi que perseguir a esquerda, deve ser tomada como uma vitória, mas ainda parcial uma vez que o ex-presidente ainda não detém seus direitos políticos.
Nesta sexta-feira de 8 de novembro, após 580 dias encarcerado na masmorra de Curitiba o companheiro ex-presidente Lula está livre após decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou inconstitucional prisões em 2ª instância sem todo os recursos julgados. Essa decisão que vem após de grande pressão popular desde as campanhas e a vigília Lula Livre, somada a luta interna da burguesia com vistas a por fim à ascensão lavajatista cujo papel não mais foi que perseguir a esquerda, deve ser tomada como uma vitória, mas ainda parcial uma vez que o ex-presidente ainda não detém seus direitos políticos.
A decisão de ontem não deve deixar na militância de esquerda e no movimento operário quaisquer ilusões com as instituições contaminadas pelos lacaios do imperialismo. É preciso lutar pela anulação de todos os processos políticos contra Lula, Zé Dirceu e todos os demais membros da direção do PT, em uma luta sem tréguas contra a direita lavajatista e o regime golpista. A burguesia está com medo da mobilização popular que toma conta da América latina em reação de completo repúdio à maquina de moer carne neoliberal instalada pelo imperialismo com os golpes de estado, e para evitar que essa onda chegue ao Brasil de vez que já apresenta claramente essa tendência os grandes capitalistas vão manobrar de todas as maneiras.
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O movimento popular deve ter a iniciativa diante da crise que se apresenta com o governo Bolsonaro, um governo de extrema direita improvisado e eleito na fraude, mas muito perigoso e que se colocou por via do seu clã familiar a ameaçar o país com um "novo AI-5". Não devemos nos intimidar, deixando claro agora mais que nunca, que essa aventura se concretizada não vai sair de graça e sem reação popular. É precioso mobilizar cada bairro e cada fábrica em todo de um programa de luta que consiste em exigir a nulidade de todos os processos contra Lula, pela queda do governo Bolsonaro e todos os golpistas, eleições gerais e com Lula candidato!
Goiânia, 8 de novembro de 2019.
*Leonardo Silva é professor e nosso camarada e colunista na cidade de Goiânia, Estado de Goiás.
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