Pular para o conteúdo principal

Venezuela e Palestina: dois exemplos

Assistimos na semana passada ao povo venezuelano rechaçar a presepada da comitiva golpista da direita brasileira em Caracas (Aécio Neves, Aluísio Nunes e Ronaldo Caiado). Um belo exemplo a ser seguido.

Por outro lado, na Palestina ocupada pelo sionismo terrorista e assassino, os cantores brasileiros, Caetano Veloso e Gilberto Gil, mantêm a disposição de fazerem show em Israel. Um péssimo e revoltante exemplo.

O povo venezuelano, em seu belo exemplo, demonstra o quanto está acostumado a combater o golpismo. Anteriormente, conseguiu a volta do ex-presidente falecido Hugo Chavez, quando este sofreu um golpe das forças armadas. Atualmente, consegue manter no cargo o presidente  Maduro, eleito democraticamente, apesar do golpismo da direita venezuelana e do imperialismo norte-americano, do falcão Obama, que tem patrocinado uma média de 1 golpe por ano no seu governo (Honduras,Paraguai, Ucrânia - neste país, os nazistas foram apoiados pelos israelenses; é mole ou quer mais?! -, Egito, Líbia, Síria, etc). O imperialismo, como dizia Vladimir Lênin, é o estágio superior do capitalismo, é a época dos monopólios, do capital financeiro (fusão do capital industrial com o bancário). É a época da reação em toda linha (OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, marines, drones, etc.). É a época de guerras e revoluções.

O péssimo exemplo dos cantores brasileiros (os quais o dinheiro fez com que esquecessem que foram perseguidos pela ditadura militar e tiveram que se exilar em Londres) ao fazerem um show em Israel, atenta contra a luta pela libertação do povo palestino por um Estado socialista, formado pelos povos árabes, judeus e cristãos.

Fernando Morais disse que Caracas é uma nova Havana. Ainda não é, porque a Venezuela ainda não realizou as tarefas democráticas, ou seja, não expulsou o imperialismo,  não fez a reforma e revolução agrária, não expropriou os meios de produção como fábricas, terras, bancos,  não detém o monopólio do comércio exterior e nem uma economia planificada, mas desejamos que assim seja no futuro. O nosso maior herói latino-americano, o Comandante Ernesto Che Guevara, disse que precisávamos de Mil Vietnãs, nós agora precisamos de Mil Cubas!

Assim, na Venezuela, como no Brasil, está colocada a bandeira da luta anti-golpista, anti-imperialista e anti-fascista, enquanto na Palestina ocupada, está colocada a luta pela destruição do Estado sionista e terrorista de Israel, pelo Estado Palestino Socialista, multi-étnico, de árabes, judeus e cristãos.  

Erwin Wolf

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

II Encontro Internacional Leon Trótski

Transcrevemos abaixo a Comunicação “Os imperialismos”, aprovada e apresentada pelo camarada João Batista Aragão Neto, membro de nossa tendência, no Simpósio Temático 4 – Posições sobre a guerra na Ucrânia e o imperialismo hoje, do II Encontro Leon Trótski, realizado em São Paulo, no Brasil,  na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de 21 a 25 de agosto de 2023, dando continuidade ao I Encontro, realizado em Havana, Cuba, em 2019, em comemoração aos 100 anos da Internacional Comunista, onde também o camarada esteve presente. Leia mais: I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos Reformismo eleitoreiro só leva à derrota O III Encontro está previsto para o ano que vem na Argentina. Fornecemos, mediante contribuição solidária, o Livro com as comunicações do I Encontro, em Cuba, em 201

O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia

O presente texto é uma resposta à contribuição do simpatizante de nossa tendência, Leonardo Silva, para a I Conferência da Tendência Marxista-Leninista. Abordaremos alguns aspectos da conjuntura nacional e da internacional, sobretudo os relativos ao governo Lula e guerra na Ucrânia. Leia mais: Contribuição do camarada Leonardo Silva I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos O governo Lula Como havíamos previsto desde as eleições, o governo Lula é um governo democratizante de conciliação e colaboração de classes, apoiado por uma frente ampla burguesa, ou seja, uma frente popular, uma frente populista. Além disso, previmos que a política econômica do governo Lula daria continuidade à política econômica de Paulo Guedes, ou seja, à política de Bolsonaro. Como prova disse, basta ver o salário-mínimo de fome anunciado pelo governo Lula: R$ 1.320,

Todo apoio à luta pela libertação da Palestina!

O grupo Hamas da Palestina, no dia 7 de outubro, lançou um ataque ao enclave sionista e terrorista de Israel. O ataque matou 250 israelenses, sendo que Israel revidou matando 232 palestinos. Agora as notícias dão conta de que no conflito já morreram aproximadamente 1.100 pessoas dos dois lados. Leia mais: II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Ministério da Frente Ampla e a anulação do programa do governo Lula Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas), um covil de bandidos como Lênin disse de sua antecessora, a Sociedade das Nações. Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a Alemanha, os países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança e polícia política no Oriente Médio.  O enclave terrorista e sionista deve ser desmante