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PSDB prepara derrubada do governo Temer

A escalada golpista  do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) entreguista e pró-imperialista, que ao que tudo indica controla totalmente o Poder Judiciário, prepara a derrubada de Michel Temer do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) poder, ou seja, uma golpe dentro do golpe, como ocorreu em 1968 com o Ato Institucional n. 5 (AI5), que foi um golpe dentro do golpe de 1964.

Por isso os golpistas estão massacrando o PMDB, que se tornou a bola da vez, com as prisões dos ex-governadores do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e Anthony Garotinho (a prisão deste foi revogada), acusados de corrupção, assim como o ministro Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal golpista havia afastado o senador Renan Calheiros da presidência do Senado Federal provisoriamente, em razão de entender que o senador, por ter se tornado réu, não pode permanecer na linha sucessória, passando por cima do princípios constitucionais da presunção de inocência e da separação e independência dos poderes, sendo que em razão da resistência de Renan, que se recusou a receber intimação do oficial justiça, os golpista pró-imperialista deram uma recuada, temendo desgastes por causa da crise entre os poderes, crise institucional.

O afastamento do senador Renan Calheiros é um fato sem precedentes, inclusive na época da ditadura militar. Inclusive, com relação aos parlamentares afastados recentemente, como o deputado Eduardo Cunha e o senador Delcídio do Amaral, o afastamento determinado pelo Supremo Tribunal Federal exigia que o mesmo fosse apreciado pelos pares dos parlamentares.

Todavia, esse recuo é apenas tático, porque o PSDB e o judiciário seguirão atacando com novas investidas ao PMDB como fizeram com o Partido dos Trabalhadores (PT).

Aliás, o Judiciário golpista quase todos os dias aceita denúncias contra Lula, conforme noticia a imprensa golpista, porque os golpistas entendem como fundamental a prisão do maior líder operário e popular do País para o prosseguimento do golpe, ou seja, para o ataque às organizações operárias e populares, as centrais sindicais, os movimentos sociais e populares, como acontece em nas ditaduras.

Além disso, os “10 pontos anti-corrupção” são uma tentativa do Ministério Público Federal de legalizar o fascismo no Brasil, legalizando a tortura, acabando com o habeas corpus, e a produção de provas ilícitas, portanto criminosas, dentre outras medidas fascistas.

Essas medidas são piores do que a ditadura do Estado Novo, assim como semelhantes ou piores à legislação fascista italiana de Benito Mussolini e da nazista alemã de Adolf Hitler.

Não por acaso tais medidas foram apoiadas por meio de panelaço da classe média fascista dos bairros ricos da cidade de São Paulo, como nos Jardins, Pinheiros, Vila Madalena, e na cidade do Rio de Janeiro, como no Leblon, Copacabana e Ipanema.

Essa cruzada contra a corrupção é a maior falácia. É semelhante a cruzada contra os marajás de Fernando Collor da Rede Globo. Por outro lado, importante deixar consignado que a corrupção é inerente ao capitalismo e que os Estados Unidos, o país que patrocina o golpe no Brasil, por meio da CIA, do FBI, e do Departamento Estado, é o maior país corruptor e corrupto do mundo.

Prova disso é que nenhum político do PSDB entreguista e pró-imperialista foi preso até agora, embora este partido seja ultracorrupto, senão o mais corrupto de todos, com o ministro das relações exteriores, José Serra, sendo suspeito de ter recebido 23 milhões de reais, o senador Aécio Neves também é acusado de desvio de verbas de FURNAS, hidrelétrica de Estado Minas Gerais, sem falar da máfia da merenda e do desvio de verba do metrô no Estado de São Paulo, governado pelo PSDB tucano de Geraldo Alckmin, principal estado da federação.

Assistimos a uma disputa fratricida entre os golpistas, do PSDB contra o PMDB com os ataques a Cabral, Garotinho e Renan, mas também dentro do próprio PSDB, com Alckmin, apesar de ter conseguido eleger o prefeito de São Paulo João Dória, sofrendo ataques do ministro José Serra, do senador Aécio Neves e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. É a chamada de briga de cachorro grande.

Reflexo disso, seguem os ataques às construtoras e empreiteiras nacionais, que são representadas de certo modo pelo PMDB, as quais apoiaram os governos de Lula e Dilma, têm seus diretores e executivos torturados em Curitiba, com “prisões cautelares”, sendo forçados a fazerem “confissões” e “delações premiadas”, de fazer inveja aos regimes de Mussolini e Hitler, visando quebrar extorquir e quebrar essas empresas, algumas das quais atuam e são importantes no mercado internacional, para beneficiar as concorrentes estrangeiras destas, principalmente norte-americanas é claro. Há suspeita, ainda, de que são passadas informações privilegiadas aos Estados Unidos, à CIA, FBI, e ao Departamento de Estados e à Suiça, permitindo e subsidiando esses países a entrarem com ações contra a  Petrobrás. Logicamente, a extorsão das construtoras brasileiras reverterá para pagar “indenizações” aos Estados Unidos e à Suíça. Um verdadeira pirataria do Século XXI!

Mas toda essa disputa não é por acaso, ela é motivada pela fato da crise econômica ter aumentado desde que os golpistas assumiram o poder em maio deste ano. Em setembro passado houve um rombo recorde nas contas públicas de R$ 26,7 bilhões, sendo certo que todos os indicadores econômicos se deterioraram.

O objetivo do golpe dentro do golpe é eleger Fernando Henrique Cardoso presidente do Brasil, a partir de 2017, em eleição indireta no Congresso Nacional fantoche, colocando no Ministério da Fazenda o brasileiro naturalizado norte-americano Armínio Fraga, empregado do mega especulador grego George Soros, que patrocinou o golpe nazista na Ucrânia, com apoio do Enclave terrorista e sionista de Israel, tudo isso visando de apressar e aumentar o ataque à classe trabalhadora, porque o PSDB considera Michel Temer e seu ministro da fazenda, Henrique Meirelles, lentos demais nos ataques à população do País.

Inclusive essa movimentação golpista está sendo feita abertamente, embora os golpistas tentem, às vezes, disfarçar, falando em “conspiração”, já estando sendo falada e comentada por todo mundo.

O PSDB tem sido auxiliado pela Rede Sustentabilidade de Marina Silva e de Neca Setúbal do Banco Itaú, partido que ingressou com a ação para o afastamento de Renan Calheiros, como também pelos partidos da esquerda pequeno-burguesa, como, por exemplo, o Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU).

Assim, pressionado, o governo golpista lançou a “Reforma da Previdência”, que praticamente acaba com o direito à aposentadoria, impondo a idade mínima de 65 anos e que o trabalhador trabalhe 49 anos para poder ter direito a 100% do benefício, ou seja, na prática é a extinção da aposentadoria, enquanto isso os militares golpistas ficaram de fora.

A escalada golpista da burguesia e do imperialismo norte-americano para substituir Temer vai consolidando a ditadura do judiciário e instituindo um Estado Policial com o objetivo de impor o Plano de escravidão e recolonização do Brasil, com a superexploração dos trabalhadores, com jornada de 80 horas semanais, fim da CLT, fim do FGTS, aposentadoria aos 75 anos, fim do segurodesemprego, fim dos programas sociais, acabando com a saúde e a educação, com a PEC n. 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, bem como com a apropriaçã o das riquezas da nação, como o Petróleo do Pré-Sal, a água, a Floresta Amazônica, dos bancos e empresas públicas, o que levará o nosso País à barbárie, já que somos a 3ª população carcerária do mundo, com quase 700 mil presos.

A alternativa a toda essa barbárie é a mobilização dos operários, camponeses e estudantes na perspectiva de uma greve geral, organizando comandos de greve eleitos democraticamente pela base, juntamente com as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, com a convocação de um Congresso Brasileiro da Classe Trabalhadora  em São Paulo, com delegados eleitos nos Estados em Assembleias de base, para a derrubada revolucionária nas ruas dos golpistas e suas instituições, visando um governo operário e camponês, para a realização das tarefas democráticas, expulsão do imperialismo e reforma e revolução agrária, expropriação do campo, do latifúndio e das empresas agrícolas, passando à expropriação das fábricas, das empresas e dos bancos, monopólio do comércio exterior e economia planificada, rumo ao Socialismo e à Construção da Internacional Operária e Revolucionária!

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