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Intervenção militar provoca um banho de sangue no Rio de Janeiro

A situação no Rio de Janeiro está cada vez mais dramática com a intervenção militar, sendo que na madrugada do ontem 8 pessoas foram mortas na Favela da Rocinha e hoje 5 pessoas foram assassinadas na cidade de Maricá, isto é, apenas neste final de semana ocorreram 2 chacinas com 13 mortos, com enorme suspeita de que tenha sido praticadas pelas forças da repressão dos golpistas.

Ao que parece, o objetivo da intervenção militar é consumar o mais rápido possível o genocídio da população pobre e negra do Rio de Janeiro, o segundo maior Estado da Federação brasileira, servindo de “laboratório” para que seja estendida para os demais Estados. 

Assim, já passou da hora dos trabalhadores formarem comitês de autodefesa, as milícias operárias e populares, a partir dos sindicatos, bem como convocarem um Congresso de base da classe trabalhadores em São Paulo, com delegados eleitos nos Estados, para organizar a resistência ao golpe militar.

Além disso, fazemos um apelo aos camaradas e companheiros do exterior e dos povos de todos os países que façam uma campanha internacional contra a intervenção militar e os golpistas brasileiros e contra o genocídio do povo pobre e negro do Rio de Janeiro e do Brasil.

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