No sábado, dia 12 de janeiro, em Santa Cruz de la Sierra, a polícia boliviana, com a colaboração da Polícia Federal nazifascista brasileira, prendeu o ex-ativista comunista Cesare Battisti e o entregou à polícia fascista italiana que imediatamente o levou para a Itália, ontem, dia 13 de janeiro.
O governo do presidente Evo Morales, da Bolívia, ao invés de conceder asilo político a Cesare Battisti para que não caísse nas mãos dos fascistas brasileiros e italianos, o traiu. Evo participa dessa nova “Operação Condor”. Essa armação conta com a participação dos golpistas e fascistas do governo brasileiro de Jair Bolsonaro.
Evo é um traidor da classe trabalhadora e um traidor de seu povo indígena, pois colabora com o governo brasileiro de Jair Bolsonaro que está promovendo o extermínio dos povos indígenas brasileiros. Tornou-se o Gustav Noske do Altiplano, ou seja, fez o mesmo que o mandante do assassinato de Rosa Luxemburgo, a mártir do movimento operário polonês, alemão e sobretudo internacional, assassinada há exatamente 100 anos. O lugar de Evo Morales está reservado na lata de lixo da História.
A classe operária boliviana e internacional, com sua rica história, que elaborou as "Teses de Pulacayo”, o programa da revolução boliviana de 1952, que formou Conselhos Operários em 1952 e 1971, saberá punir Evo Morales e seus comparsas, assim como aos assassinos de Che Guevara, por meio de Tribunal Popular, assim como o proletariado italiano saberá vingar o assassinato do dirigente comunista Antônio Gramsci nas masmorras fascistas italianas.
A vida de Battisti corre sério risco nas masmorras fascistas do imperialismo italiano, pois já tivemos um triste precedente, quando o Supremo Tribunal Federal entregou Olga Benário aos nazistas, a Adolf Hitler. Além do que os processos que condenaram Battisti foram todos fraudulentos, a exemplo do processo impulsionado pela Operação Lava Jato contra Lula.
Agora cumpre ao movimento operário internacional aumentar a luta contra os fascistas brasileiros, italianos, israelenses e norte-americanos, bem como ao imperialismo americano e europeu, na perspectiva da revolução proletária mundial, visando a expropriação dos meios de produção, ou seja, as fábricas, as empresas, os bancos e os campos dos exploradores, para colocar fim ao capitalismo moribundo e edificar o socialismo em nível internacional, derrubando as masmorras capitalistas e imperialistas, e com isso libertar os lutadores como Cesare Battisti.
Agora a burguesia brasileira, com o chamado Grupo de Lima, e o imperialismo norte-americano estão preparando uma intervenção armada na Venezuela, para destituir o presidente Nicolás Maduro, visando impor um plano de guerra contra os pobres, semelhante ao que está em marcha no Brasil. Como dissemos, é a nova “Operação Condor”.
Assim, é fundamental a luta pela liberdade imediata de Cesare Battisti, sendo fundamental que o movimento operário e popular não só brasileiro, como internacional, façam uma campanha mundial pela libertação imediata de Cesare Battisti.
A TML conclama os partidos políticos operários e as centrais operárias do Brasil e do mundo a organizar e promover protestos e manifestações, tanto nas embaixadas e consulados bolivianos, quanto nas da Itália, de Israel e dos Estados Unidos e nos demais países da União Europeia.
- Dissolução e desmantelamento das nazifascistas Empresas de Segurança Privada, Guardas Civis, Polícias Militares e Federal!
- Dissolução e desmantelamento da Interpol!
- Pelas Liberdades democráticas!
- Liberdade para Cesare Battisti!
- Fora todos os golpistas!
- Abaixo o golpe militar!
- Abaixo o imperialismo!
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