© foto: Cesar Olmedo
Os trabalhadores (as) do Paraguai desde o dia 5 de março tomaram as ruas do País para derrubar o governo do presidente Mario Abdo Benítez, por causa péssima gestão com relação ao coronavírus, ou seja, a falta de insumos nos hospitais e a demora na chegada das vacinas, que ocasionou até o momento quase 3.500 mortes (a população do Paraguaia é de aproximadamente 7 milhões de habitantes).
Os trabalhadores (as) do Paraguai desde o dia 5 de março tomaram as ruas do País para derrubar o governo do presidente Mario Abdo Benítez, por causa péssima gestão com relação ao coronavírus, ou seja, a falta de insumos nos hospitais e a demora na chegada das vacinas, que ocasionou até o momento quase 3.500 mortes (a população do Paraguaia é de aproximadamente 7 milhões de habitantes).
O presidente da República tentou salvar os dedos, entregando os anéis com uma reforma ministerial, demitindo o ministro da Educação Eduardo Petta e a ministra da Mulher, Nilda Romero.
Além disso, os paraguaios (as) protestaram contra os casos de corrupção que não foram punidos.
As manifestações tomaram as ruas das principais cidades, Ciudad del Este e a capital Assunção, nesta perto do Congresso, por volta das 20 horas do dia 5, ocasião em que houve repressão com balas de borracha e bombas de gás, o que provocou uma batalha campal.
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Em seguida, os manifestante foram até a sede da Polícia Nacional exigir explicações de onde partiu a ordem de repressão.
As manifestações seguiram nos dias seguintes: 6 e 7 de março 2021.
Diante de quadro é fundamental que os marxistas revolucionários paraguaios se reagrupem e organizem um partido operário marxista revolucionário internacionalista, defendendo e exigindo uma frente única dos trabalhadores e do campesinato pobre, ou seja, da Central Unitária dos Trabalhadores do Paraguai (CUT-Autêntica) e o Partido Comunista do Paraguaio, na perspectiva de um governo operário e camponês, rumo ao Socialismo.
Assim, os marxistas leninistas paraguaios (as) devem travar uma batalha pela frente única dos trabalhadores e do campesinato pobre no sentido da independência de classe, lutando contra os burocratas e pelegos no seio do movimento sindical com o objetivo de assumir a direção da CUT, única forma de garantir a independência da mesma e forjar um partido revolucionário dos trabalhadores.
Além das reivindicações acima, já colocadas pelo movimento dos trabalhadores (as) paraguaios, cumpre defender também as bandeiras abaixo, colocadas pelo Coletivo Revolução Permanente (CoReP) em seu artigo “Enfrentar a crise combinada da saúde pública e da economia capitalista”:
“5. Diante de toda essa barbárie, as organizações que dizem defender os trabalhadores paralisam todas as respostas. Os partidos e sindicatos estreitam suas fileiras com os governos e colaboram com a militarização do poder, digna de tempos de guerra. No entanto, a classe trabalhadora não deve aceitar que o inimigo da classe administre a crise contra ela. A unidade imediata de todas as organizações do movimento dos trabalhadores é necessária para as demandas essencial para a sobrevivência da maioria:
• Completos e gratuitos cuidados de saúde e medicamentos, incluindo os alimentos no hospitais;
• Expropriação pública sem pagamento de todos os recursos privados necessários para combater a pandemia (saúde privada, grandes redes de hotéis, fábricas, produtos médicos e farmacêuticos ...);
• Estabelecimento definitivo de cobertura médica gratuita e completa para todos os trabalhadores do mundo;
• Supressão de contribuições salariais. Estado e empregadores fora das mãos dos fundos da Seguridade Social; Financiamento ilimitado de medidas de proteção sanitária e social por todos os itens parasitários do orçamento dos Estados, começando com as despesas militares e repressivas, o financiamento de religiões e todas as instituições inúteis (por exemplo, monarquias, senados ...);
• Socialização sem indenização de todos os bancos sob controle dos trabalhadores, para colocar todos os recursos econômicos disponíveis para as necessidades sociais;
• Socialização sem indenização de todos os bancos sob controle dos trabalhadores, para colocar todos os recursos econômicos disponíveis para as necessidades sociais;
• Proibir todas as demissões. Garantia salarial de 100% durante a crise;
• Alimentos, saúde e assistência social garantida a toda a população necessitada;
• Liberação da obrigação de ir trabalhar para todos os pais com filhos em casa;
• Moratória imediata de todos os pagamentos das famílias trabalhadoras (hipotecas, aluguéis, suprimentos básicos, água, energia, comunicações). Proibição de despejos de famílias. Garantia para todos população;
• Colaboração internacional, sob controle dos trabalhadores, para pesquisa, distribuição de equipes e medicamentos etc. Organização do controle dos trabalhadores sobre a gestão de toda a crise da saúde (produção saúde, apoio humanitário à população em risco) com garantias de segurança para a saúde e os doentes;
• Fora as forças repressivas e do exército das populações. Auto-organização dos trabalhadores e vizinhos para controlar o cumprimento das medidas necessárias para interromper a pandemia;
Devemos responder rapidamente à gravidade da situação imediata. Mas devemos também tem olhar para o futuro. Os elementos mais conscientes da classe trabalhadora devem chamá-la a organizar-se para se tornar uma classe dirigente alternativa, oferecendo à humanidade um destino diferente da catástrofe permanente que é o sistema capitalista para a maioria da população. Não há outra opção:
SOCIALISMO MUNDIAL OU BARBÁRIE.”
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