O Ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin anulou as condenações e os processos contra o ex-presidente Lula na Justiça Federal do Paraná, impulsionados pela Operação Lava Jato, chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro.
Assim, foram anulados os processos do “Triplex do Guarujá”, do “Sítio de Atibaia” e do “Instituto Lula”, sendo que Lula voltou a ser elegível.
Embora a decisão de anulação tenha sido “processual”, ou seja, “técnica” (ela decretou que a Justiça Federal de Curitiba, Paraná, não tinha jurisdição para julgar Lula e os processos, remetendo-os à Justiça Federal de Brasília, Distrito Federal, para começar de novo), ela se dá no momento de maior desmoralização da Operação Lava Jato, do Supremo e de todo o judiciário brasileiro, não só no Brasil, mas também internacionalmente, pelo “lawfare” (perseguição judicial) desmascarado, perpetrado contra o ex-presidente Lula.
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A TML, embora tenha diferenças e divergências com Lula e a direção majoritária do PT em razão da política reformista e de conciliação e colaboração de classes dos mesmos, sempre foi contra a perseguição da Lava Jato, denunciando-a como uma orquestração do Departamento do Estado e da CIA, com a participação da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, constituindo-se numa intervenção imperialista.
Por isso, sempre criticamos as tendências pequeno-burguesas lavajatistas, como o MES do PSOL e o PSTU, que na verdade criticam o PT pela direita, aliando-se à reação do Estado capitalista. O PSTU foi duramente castigado por sua política oportunista e por ter apoiado o golpe de 2016 contra o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff, rachando-se em 4 pedaços. O MES, o PSTU e algumas tendências e grupos comprometeram o seu futuro, pois já atravessaram o rubicão, ou seja, aliaram-se, e, pior ainda, participaram e participam da reação estatal dos inimigos da classe trabalhadora.
A TML entende que a campanha pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos é uma luta fundamental pelas liberdades democráticas e contra Bolsonaro e todo o regime golpista.
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