© foto: Ricardo Stuckert
O governo Lula/Alckmin começará a dirigir o Brasil a partir do início do ano de 2023 para um mandato de 4 anos. As eleições, como sempre, foram marcadas pela violência, com dois assassinatos de petistas, sendo fraudadas com o impedimento da população indígena de ter acesso às urnas no dia da eleição, boicote do transporte público em São Gonçalo, no Rio de Janeiro (segundo colégio eleitoral do Rio), barreiras nas estradas para impedir a locomoção dos eleitores, realizadas pela Polícia Rodoviária Federal chefiada por um bolsonarista que agora está sendo processado por improbidade administrativa.
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O governo Lula/Alckmin será um governo de frente popular, um governo frente populista, ou seja, um governo com um partido operário, o PT, em aliança com partidos burgueses, estabelecendo uma política de conciliação e colaboração de classes. O PT, embora sua base social seja operária e de trabalhadores, o seu programa é pequeno-burguês democratizante e reformista de conciliação e colaboração de classes, não revolucionário. A tendência é que no governo Lula/Alckmin preponderará a política burguesa, como indica o “governo de transição”, onde os políticos burgueses tucanos do PSDB, DEM, MDB, PSB, etc., ocupam e dominam os postos chaves e o cenário político atual.
Em virtude disso, as políticas de reformas ou melhorias do primeiro governo Lula em 2003, provavelmente sequer se repetirão. Ao contrário, tudo indica que os ataques sofridos pela classe trabalhadora com os governos golpistas de Temer e Bolsonaro não cessarão.
Caberá aos revolucionários marxistas levarem uma política independente, lutando contra o governo Lula/Alckmin, defendendo os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora, salário mínimo de acordo com DIEESE, reajuste e aumentos salariais de acordo com os índices do DIEESE; pela anulação das “Reformas Trabalhista e Previdenciária”; fim do desmatamento da Amazônia e demais florestas, reforma e revolução agrária, fim do latifúndio; expulsão do imperialismo; na perspectiva da revolução socialista.
Para tanto, a palavra de ordem central do novo período que se abre é a formação de um PARTIDO OPERÁRIO MARXISTA REVOLUCIONÁRIO, tarefa essa que deve ter como objetivo reagrupar os diversas tendências, círculos e grupos revolucionários espalhados pelo Brasil inteiro num poderoso partido bolchevique em nível nacional, sendo imprescindível a luta pela convocação, em breve, de uma Convenção Nacional, em São Paulo.
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