O movimento pela formação de uma tendência socialista operária revolucionária do PT recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento do companheiro Vito Giannotti, da antiga Oposição Metalúrgica de São Paulo, aos 72 anos, na madrugada do dia 24/7.
Vito lutou décadas contra o pelego Joaquinzão, durante a ditadura militar.
Vito também foi escritor, tendo deixado várias obras sobre a questão sindical.
A Oposição Metalúrgica de São Paulo foi fundamental na luta contra a ditadura e a retomada do sindicatos dos pelegos pelos trabalhadores, tendo inspirado as oposições sindicais, tanto na cidade de São Paulo, como no ABC, neste em sindicatos como os químicos, rodoviários, etc., defendendo uma política no sentido da independência de classe, inspirando a construção da CUT e a formação do PT.
O companheiro João Neto disse que esteve com Vito no ano passado, no Memorial da Resistência de São Paulo (antigo DOPS), quando de uma atividade de lançamento de livro sobre o funcionamento e financiamento dos órgãos de repressão pelas empresas, como a Volkswagen aqui da nossa cidade, por exemplo. Após o evento, na calçada em frente, João oferecera carona a Vito, que disse que não precisava, pois ia pegar ônibus para o Rio de Janeiro, onde passou a morar. João disse, ainda, que conhecera Vito, que era um dos principais líderes da Oposição Metalúrgica, quando era estudante e militava no PT da Lapa, em São Paulo, que tinha como um dos líderes outro membro importante da Oposição, José de Lima Soares, o “Soarão”.
Fica aqui a nossa homenagem ao companheiro Vito pela sua trajetória de luta até o último dia de sua vida e que ela sirva de exemplo, porque o que importa são os que lutam sempre.
Cláudia Coutinho
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