Os Estados Unidos, a Inglaterra e a França atacaram com mísseis à Síria, ontem à noite, sob pretexto de que o país árabe teria utilizado armas químicas. É a velha estória de sempre. Com esse tipo propaganda destruíram o Iraque e a Líbia para roubar petróleo.I
Como nos ensinou Lênin, em sua obra de 1916, o Imperialismo, fase superior do capitalismo, vivemos a época terminal desse regime de exploração, a época de guerras e revoluções, da reação em toda linha.
Os países árabes, como a Síria, são muito ricos em petróleo, motivo pelo qual os países imperialistas têm interesses na região, tendo inclusive criado o Estado terrorista e sionista de Israel para servir a esses interesses.
Nós, marxistas revolucionários, somos contra os ataques do imperialismo à Síria e defendemos a mobilização contra o imperialismo em nível mundial. Estamos ao lado dos trabalhadores sírios contra os ataques imperialistas, mas sem apoiar a Assad, cujo regime denunciamos como nacionalista burguês, inimigo dos trabalhadores.
Além disso, denunciamos o imperialismo russo. A Rússia, com a restauração contrarrevolucionária do capitalismo, voltou a ser um país imperialista, como Lênin a caracterizava antes da Revolução de 1917. A antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) desenvolveu as forças produtivas russas, em virtude da lei do valor, a lei da sociedade capitalista, ter sido confrontada pela lei da economia planificada, a lei da sociedade de transição do capitalismo ao socialismo, como nos ensinou o maior economista soviético, Eugênio Preobrajenski. Hoje a Rússia, uma das herdeiras da Revolução de 1917, é um país imperialista poderoso, tanto do ponto de vista econômico como militar. Inclusive, algumas das conquistas da Revolução de 1917 ainda permanecem.
Portanto, apoiamos a luta dos trabalhadores sírios por sua completa independência política e organizativa e defendemos que o proletariado mundial, em especial o norte-americano, inglês, francês, árabe e judeu, mobilizem-se contra o ataque imperialista à Síria.
Assim, no Brasil, defendemos a proposta de que sejam organizadas manifestações e protestos nos consulados e embaixadas dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Israel.
- Não aos ataques imperialistas à Síria!
- Tirem as mãos da Síria!
- Abaixo o imperialismo!
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