Aproximam-se as eleições para a presidência da República, com a liderança nas
pesquisas do candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva.
As eleições no Brasil costumam ser fraudadas de forma antidemocrática e violenta,
como ocorreu com a eleição de 2018, com a participação direta do judiciário
golpista, que impediu a vitória de Lula, com sua prisão, propiciando a ascensão do usurpador Bolsonaro. Nestas eleições, vários são os episódios de
violência, sendo os mais graves os dois assassinatos de petistas por
bolsonaristas.
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Solidariedade ao PCO contra a perseguição do STF
Desdobramentos da guerra imperialista
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A Tendência Marxista-Leninista posiciona-se pelo voto em Lula, apoiando-o
criticamente por discordar da política de colaboração e conciliação de classes
com a burguesia da maioria da direção do PT, que se aliou ao ex-tucano, Geraldo
Alckmin.
O Brasil vive um processo extremo de recolonização e escravização da maioria da população oprimida, o qual necessita ser interrompido de forma revolucionária, com a derrubada dos exploradores. Reflexo disso é que, no mais rico Estado da Federação, em São Paulo, há 7 milhões de pessoas que voltaram ao mapa da fome e da pobreza. Além disso, a inflação tornou-se galopante, aumentando a crise econômica, combinada com a crise ambiental, com a destruição da Floresta Amazônia, do Cerrado, do Pantanal e da Mata Atlântica. Por último, a crise sanitária do Covid-19, com quase 700 mil mortes.
A nossa tendência segue firme na defesa da Frente Única dos Trabalhadores,
camponeses pobres e estudantes, de suas organizações de massa e de seus partidos
políticos, centrais sindicais, movimentos populares
e sociais, como PT, PSOL, PCdoB, PCB, PCO, PSTU, CUT, CSP-Conlutas, CTB, INTERSINDICAL, MST,
MTST, UNE, UEEs.
Somente a união e a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações
transitórias, como salário mínimo de R$ 6.298,91 (de acordo com o DIEESE),
reajustes e aumentos salariais de acordo com a inflação; redução da jornada de
trabalho, sem redução de salário; jornada de trabalho de 35 horas semanais;
anulação das Reformas Trabalhista e Previdenciária; reforma e revolução
agrária; fim do latifúndio; ou seja, apenas essa união da maioria oprimida da
nação poderá colocar abaixo o governo Bolsonaro e as instituições burguesas
golpistas, na perspectiva de um governo
revolucionário dos trabalhadores, rumo ao Socialismo.
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