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Lula, sem Alckmin, por uma Frente Única dos Trabalhadores

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foto: Ricardo Stuckert

Aproximam-se as eleições para a presidência da República, com a liderança nas pesquisas do candidato do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva. As eleições no Brasil costumam ser fraudadas de forma antidemocrática e violenta, como ocorreu com a eleição de 2018, com a participação direta do judiciário golpista, que impediu a vitória de Lula, com sua prisão, propiciando a ascensão do usurpador Bolsonaro.  Nestas eleições, vários são os episódios de violência, sendo os mais graves os dois assassinatos de petistas por bolsonaristas.

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A Tendência Marxista-Leninista posiciona-se pelo voto em Lula, apoiando-o criticamente por discordar da política de colaboração e conciliação de classes com a burguesia da maioria da direção do PT, que se aliou ao ex-tucano, Geraldo Alckmin.

O Brasil vive um processo extremo de recolonização e escravização da maioria da população oprimida, o qual necessita ser interrompido de forma revolucionária, com a derrubada dos exploradores. Reflexo disso é que, no mais rico Estado da Federação, em São Paulo, há 7 milhões de pessoas que voltaram ao mapa da fome e da pobreza. Além disso, a inflação tornou-se galopante, aumentando a crise econômica, combinada com a crise ambiental, com a destruição da Floresta Amazônia, do Cerrado, do Pantanal e da Mata Atlântica. Por último, a crise sanitária do Covid-19, com quase 700 mil mortes.

A nossa tendência segue firme na defesa da Frente Única dos Trabalhadores, camponeses pobres e estudantes, de suas organizações de massa e de seus  partidos   políticos,  centrais   sindicais, movimentos   populares   e  sociais,  como PT, PSOL, PCdoB, PCB, PCO, PSTU,   CUT, CSP-Conlutas, CTB, INTERSINDICAL, MST, MTST, UNE, UEEs.

Somente a união e a mobilização dos trabalhadores por suas reivindicações transitórias, como salário mínimo de R$ 6.298,91 (de acordo com o DIEESE), reajustes e aumentos salariais de acordo com a inflação; redução da jornada de trabalho, sem redução de salário; jornada de trabalho de 35 horas semanais; anulação das Reformas Trabalhista e Previdenciária; reforma e revolução agrária; fim do latifúndio; ou seja, apenas essa união da maioria oprimida da nação poderá colocar abaixo o governo Bolsonaro e as instituições burguesas golpistas, na perspectiva de  um governo revolucionário dos trabalhadores, rumo ao Socialismo.

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