A direção majoritária do Partido dos Trabalhadores (CNB-Construindo um Novo Brasil), em razão de sua política de colaboração de classes, segue iludida com manobras palacianas e parlamentares, tendo indicado Lula como ministro-chefe da Casa Civil.
É preciso evitar essas armadilhas, como a de Renan Calheiros, presidente do Senado, que disse que hoje impulsionaria uma comissão no Senado para discutir a questão do semiparlamentarismo. É uma armadilha para disfarçar golpe, o que já aconteceu no Brasil.
A experiência de golpe no Brasil é rica. Em 1954, deu errado com Getúlio Vargas. Mas os golpistas não desistiram, forçaram a renúncia de Jânio em 1961. Depois, para que João Goulart não assumisse, inventaram a Emenda parlamentarista (a ideia é retirar o poder do presidente da República), com Tancredo Neves como primeiro ministro (olha o vovô aí!). De golpe essa família entende!
Depois, em 1964, houve o golpe militar, seguido do AI-5, em 1968, considerado o golpe dentro do golpe. É mole ou quer mais!
É preciso ter claro que apenas a mobilização dos trabalhadores poderá derrotar os golpistas.
A Frente Brasil Popular antigolpista, liderada pelo PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, MST, MTST, UNE, UBES, deve deliberar imediatamente a saída às ruas para derrotarmos o golpe.
- Todos às ruas!
- Não ao golpe!
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