A mais tradicional Faculdade de Direito do Brasil, fundada em 1827, a Faculdade de Direito da USP, do Largo São Francisco, realizou, ontem, quinta-feira, das 19 às 23 horas, um Ato Público contra o golpe da burguesia pró-imperialista.
O Salão Nobre ficou lotado, sendo que muitas pessoas tiveram que ficar de fora. Em tempo real o Ato foi transmitido pelo Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de de Direito da USP, que fica localizado no porão da mesma.
Juristas, magistrados, promotores, procuradores, advogados compareceram ao Ato e se colocaram contra o golpe e as arbitrariedades do juiz Sérgio Moro, como o “grampo”, ou seja, a escuta telefônica da Presidente da República, as “prisões cautelares” (“prisão temporária” e “prisão preventiva”) como forma de obter “confissões” e “delações premiadas”.
Disseram que todos devem ser contra a corrupção, mas o pior de tudo é o
arbítrio do estatal.
O representante das Associação Brasileira das Torcidas Organizadas denunciou que os torcedores corinthianos que estenderam faixas contra o golpe nas arquibancas da Arena de Itaquera, na quarta-feira, 16, dia do jogo do Corinthians contra o Cerro Portenho pela Copa Libertadores da América, foram duramente reprimidos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, que sequer pediu para que eles retirassem as faixas antes.
O representante do Centro Acadêmico XXII de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC de São Paulo, disse que no dia anterior foi realizado uma Ato semelhante na PUC.
Ao final, foi exibido um vídeo, onde o Professor Dalmo Dalari fez uma pronunciamento, colocando a necessidade de serem observados os preceitos legais e constitucionais, nas investigações, o que entende que não vem ocorrendo, sendo muito graves tais violações.
O Ato foi encerrado com a convocação para o comparecimento à manifestação contra o golpe, na Avenida Paulista, hoje, às 16 horas.
Ignácio Reis
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