O Superior Tribunal de
Justiça intimou o Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, a prestar
esclarecimentos sobre a sua entrevista ao Jornal Folha de S. Paulo, em que
disse que combateria vazamentos ilegais nas investigações realizadas pela
polícia federal golpista.
A entrevista de Aragão
é clara, sendo certo que a atitude do STJ visa apenas intimidar ao governo
federal, em mais um ataque golpista.
O poder judiciário não
é um órgão neutro, porque seus membros são conservadores e reacionários, que
invariavelmente defende os interesses da burguesia nacional e do imperialismo,
sobretudo o norte-americano. É o único poder em que seus membros não são
eleitos, não se submetem ao sufrágio universal, não se submetem ao controle do
povo, os quais, tendo em vista a filosofia de Rousseau e Montesquieu, devem ser
considerados usurpadores. Seus membros encontram-se espalhados pelos estados da
federação, muitos notórios neo-nazistas, colocados em evidência pela mídia sensacionalista,
antidemocrática e golpista.
O judiciário é o mesmo
historicamente que entregou Olga Benário aos nazistas e a Hitler e que
recentemente condenou os nossos companheiros do Partido dos Trabalhadores sem
provas, com base na nazi-fascista “Teoria do Domínio do Fato.”, e que agora
rasgou a Constituição da República, acabando com a presunção de inocência.
Como disse Ruy Barbosa, “A pior ditadura é a
ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.” Por sorte
esse ensinamento é apenas parcialmente verdadeiro, pois há sim para quem
recorrer: ao povo.
Escutaram, golpistas?
Anita Garibaldi
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