Hoje pela manhã, trabalhadores rurais invadiram o Ministério da Fazenda e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) exigindo a retomada da reforma agrária, o assentamento imediato das famílias acampadas pelo País, aposentadoria sem obrigatoriedade de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens e a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário que foi extinto pelos golpistas.
Os movimentos foram impulsionados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) e pela Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
O movimento contou com 5.000 pessoas em Alagoas e milhares na Paraíba, sendo que em São Paulo, ocorreram manifestações nas cidades de Mirandópolis, Castilho e Promissão, onde foi fechada a BR-153.
Assim como nas cidades, as manifestações contra o governo golpista da burguesia nacional e do imperialismo norte-americano prosseguem num verdadeiro efeito dominó.
Outras manifestações já estão marcadas, como a do dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, que os golpistas estão alienando, vendendo, como no caso da entrega da Petrobrás para a Chevron e a Shell, a preço de banana, acabando coma Soberania Nacional.
Assim, na manifestação do dia 7 de setembro, é fundamental a unificação das lutas e das manifestações dos operários e do conjunto de trabalhadores das cidades com os camponeses pobres e os operários agrícolas, sob a bandeira do Fora Temer, agitando também a palavra de ordem de greve geral, por meio da eleição de comandos de greve, contra o golpe da burguesia e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha, no sentido do cumprimento das tarefas democráticas de expulsão do imperialismo e da revolução e reforma agrária, com a expropriação das empresas, das fábricas, bancos, universidades, escolas, expropriação do campo, dos latifúndios, das empresas agrícolas, estabelecendo o monopólio do comércio exterior e a economia planificada, na perspectiva de construção de uma Internacional Operária e Revolucionária, rumo à revolução proletária internacional e ao Socialismo.
- Não ao golpe!
- Todo às ruas no dia 7 de setembro!
- Organizar a greve geral!
- Fora Temer/Cunha!
- Por um governo operário e camponês!
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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