O ministro golpista da defesa, Raul Jungmann, anunciou recentemente uma verdadeira operação de guerra no Rio de Janeiro contra a população pobre da cidade, a pretexto de preparar a segurança das Olimpíadas.
Essa operação de guerra "coincide" com a tentativa de consumação do golpe, com a votação no Senado Federal.
Essa operação de guerra "coincide" com a tentativa de consumação do golpe, com a votação no Senado Federal.
Foram mobilizados o Exército, as Forças Nacionais e a Polícia Militar.
Os morros, onde se concentra a grande maioria população pobre e negra, ficarão a cargo da Polícia Militar, acostumada e especializada na repressão diária da população pobre e negra no Rio de Janeiro, sendo que a Força Nacional dará retaguarda à PM.
Já o Exército, por ser composto em sua base por soldados, filhos de trabalhadores e camponeses, é sempre problemática a sua utilização, pois não está acostumado a matar pobre e negros diariamente. Somente serão utilizados em casos extremos.
No Rio de Janeiro, como em São Paulo, são mortas pela PM mais de 500 pessoas anualmente, em cada uma das cidades. Um média de 2 pessoas por dia.
As Olimpíadas são também um pretexto para o avanço da especulação imobiliária, pois o setor patrocina a repressão à população pobre na ânsia para conseguir retomar os espaços ocupados pelos pobres, motivo pelo qual é criado esse estado de terror na cidade, inclusive com a atuação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que não têm nada de pacificadoras, mas de aterrorizadoras.
Então, nessa situação de militarização do Rio de Janeiro, é fundamental a luta por liberdades democráticas, liberdade de manifestação e organização e contra a repressão da população jovem, pobre e negra da cidade, motivo pelo qual os operários e o conjunto de trabalhadores devem organizar comitês de autodefesa, a partir dos sindicatos e das centrais sindicais.
Essa luta deve ter a perspectiva de se desdobrar na luta pela greve geral contra o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano, pela derrubada revolucionária da ditadura Temer/Cunha.
- Pelas liberdades democráticas!
- Pela liberdade de manifestação e organização!
- Abaixo à repressão!
- Fora Temer/Cunha!
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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